dmbenati wrote:Pergunta pro Ravell e pra quem mais seguir dietas extremamente restritivas como a LCHF:
E como fica o outro lado, o lado lúdico da alimentação? Não somos máquinas, para as quais se escolhe o melhor combustível disponível e sempre a alimentamos assim, por todo o período da sua vida útil. Temos ligações culturais, emocionais, regionais, históricas com os alimentos, associados às nossas memórias, à determinadas épocas do ano, à nossas emoções em geral.
Me pergunto como um italiano, ou um chinês, fariam pra parar de comer carboidratos, só pra ficar em um clichê. Como passar a vida toda comendo as mesmas coisas? Que graça tem? A não ser, é claro, que se dispa de todo o lado "humano" da alimentação e passe a se alimentar em função de ter um certo peso, ou um certo rendimento, enfim... acho soberba a força mental de uma pessoa que consegue seguir por anos este tipo de dieta restritiva, eu jamais conseguiria, até porque , nunca deixaria de querer experimentar um sabor novo, nunca ia querer me privar do lado lúdico da alimentação!
Não sigo a dieta maluca do Ravell (brincadeira

), mas de qualquer forma restrinjo algumas coisas.
Entendo perfeitamente o que está dizendo e faz sentido, mas tem um outro lado, o de descobrir alimentos e comidas novas.
E tem que ver que alguns alimentos que deixa de comer nem sente mais vontade depois.
Por exemplo eu quase nunca comia nenhum tipo de castanha, depois que comecei a procurar uma alimentação mais saudável passei a comer com bastante frequência e é uma coisa que gosto hoje.
Não como mais arroz branco, só integral, depois descobri o centeio e a cevada. Gosto muito mais desses do que do arroz branco que comia antes.
Deixei de comer fritura e não sinto falta nenhuma hoje. Mas com doces é diferente, eu gosto e não deixo de comer, só como menos que antes.
Algumas dietas são temporárias também (perda ou ganho de peso), depois da para ser menos rígido, então vale um sacrifício aí.