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Rolamentos CULT = R$900,00 o par aqui no brasil.PAF wrote:Essas rodas são custom made da Campagnolo, modelo Bora One, cubos em alumínio com rolamentos CULT. Tubulares, ano 2012.
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Se couber a rosca da minha máquina de lavar, por que não?Marcelo Marino wrote:Claro, tudo se resume a medida.
Carga lateral, axial, faixa de rotação e outros. Mas dizer que um rolamento que roda a 1.000.000 rpm também é indicado pra bicicleta pega muito mal. Como já te disse - DISCERNIMENTO!romanetto wrote:Marino, sendo do mesmo material, do mesmo peso e tendo as mesmas medidas e para a mesma finalidade, que outro fator devo observar na hora da compra do rolamento? Ao que parece, você tem informações técnicas muito precisas, mas não compartilha o seu magnânimo conhecimento industrial. Diga aí. Estou ansioso pra saber.
Isso aí. Pode até ser furazóio mas é meu amigo!romanetto wrote:É completamente óbvio que eu não entendo nada de engenharia, mas quem foi que disse tal informação dos rolamentos, Marcelo, foi um amigo engenheiro mecânico (o mesmo que não sabia o funcionamento daquele adaptador de posto para válvula presta), e não vou dizer quem é, mas vou dizer que acredito muito no Japonês e que ele é meu parceiro, estando certou ou errado.
Roma, na moral.romanetto wrote:Rolamentos CULT são os mesmos rolamentos industriais que existem para N finalidades, inclusive para máquinas que aguentam um RPM cerca de 100 mil vezes maior que cubos de bicicleta. E custam em torno de 20 reais. Mas não vou falar onde tem, se quiserem, vou buscar e repasso pelo dobro do preço, isto é, 40 reais. E dou uma parte pro Ed, pois ele é que descobriu.
Marino,Marcelo Marino wrote:Os rolamentos Cult são feitos pela Schaeffler e de nada vai adiantar ser de cerâmica se não garantirem medidas precisas, consistentes em todas as peças que produzem e que não se deformem com as cargas aplicadas. Uma Schaeffler garante isso, só que custa produzir dessa forma...
...Particularmente não colocaria um rolamento de cerâmica. Os testes de laboratório indicam um ganho relativamente pequeno. Na prática, quando você da meia volta a mais no parafuso do cubo quando faz manutenção já manda esse ganho para o saco. Para garantir esse ganho a manutenção teria que ser muito frequente e feita de modo corretíssimo.
PAF wrote:Marino,Marcelo Marino wrote:Os rolamentos Cult são feitos pela Schaeffler e de nada vai adiantar ser de cerâmica se não garantirem medidas precisas, consistentes em todas as peças que produzem e que não se deformem com as cargas aplicadas. Uma Schaeffler garante isso, só que custa produzir dessa forma...
...Particularmente não colocaria um rolamento de cerâmica. Os testes de laboratório indicam um ganho relativamente pequeno. Na prática, quando você da meia volta a mais no parafuso do cubo quando faz manutenção já manda esse ganho para o saco. Para garantir esse ganho a manutenção teria que ser muito frequente e feita de modo corretíssimo.
O simples fato de usar graxa em vez do óleo recomendado, faz que os CULT tornem-se meros rolamentos mortais...
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Eu imagino a cerâmica como uma espécie de porcelana muito densa e não-oxidante. Deve ser de fato de porcelana, mas deve ter relação com o modo como é tratada para dar a dureza e precisão das esferas, não?luciano_oz wrote:Não sei porque, mas toda vez que eu ouço falar de cerâmica eu lembro disso:
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Na real, desculpa a pergunta tola, mas o que quer dizer ser de "cerâmica" se o trem não é derivado do barro?
Só para encerrar esse assunto dos rolamentos em cerâmica: o fato de usar graxa ou óleo não especificado diminuir a performance descrita pelo fabricante, não transforma esse rolamento em um tipo ordinário. Continua sendo uma peça superior e que em muitos aspectos tem vantagens sobre os de aço normais. Minha Fulcrum 2011 USB é o conjunto que melhor rola dentro do pelotão de amigos aqui. Já está com mais de 6000 km e nunca sofreu uma intervenção maior do que a lubrificação de praxe.romanetto wrote:Marino e Pedro, obrigado pelo esclarecimento. Vários amigos meus andam investindo uma grana absurda para substituir seus cubos e outras peças rolamentadas por estas de cerâmica, mas pelo visto, tal ganho marginal não compensa o custo financeiro e também se mostra mais complicado de controlar porque demanda uma mão de obra mais especializada na manutenção bem como seu processo de fabricação é mais minucioso e por isso pode conter mais erros se não observada a qualidade de quem o fabricou. É isso mesmo?