Falando sobre Trainers e Rolos de treinamento indoor

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portoga
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Re: Falando sobre Trainers e Rolos de treinamento indoor

Post by portoga »

Posiciono o ventilador à frente da roda dianteira e inclinado de modo que o vento produzido incida na região da cabeça e do peito.

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Wanderson Mata
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Re: Falando sobre Trainers e Rolos de treinamento indoor

Post by Wanderson Mata »

tbortolotto wrote:Deixa eu dar um pseudo-offtopic aqui: como vcs posicionam o ventilador na sua "pain cave"? Suponho q vcs usem, claro. Eu tento deixar ele bem alto, de frente pro meu rosto/peito. Tem gente que prefere no chão. Existe algum "padrão ouro" nesse tipo de coisa?
Eu infelizmente só conto com um ventilador de teto, que fica ventando mais ou menos a um metro de mim :lance3
ftmonjardim
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Re: Falando sobre Trainers e Rolos de treinamento indoor

Post by ftmonjardim »

qualquer ventilador desses vagabundos custa 30 cruzeiro.
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PH
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Re: Falando sobre Trainers e Rolos de treinamento indoor

Post by PH »

Qualquer ventilador ajuda, mas se for usar para valer pode comprar a maior turbina que voce encontrar.
Eu dei sorte no Walmart e achei um "importado", desses que já vem com um pedestal q da pra ajustar a altura, e o melhor de tudo, com controle remoto. Ai da pra deixar desligado no começo quando ta frio, depois de 10 minutos já está no máximo kkkk. Na época foi barateza, tipo uns 120 reais.
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ftmonjardim
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Re: Falando sobre Trainers e Rolos de treinamento indoor

Post by ftmonjardim »

Eu disse para o Mata que tá usando ventilador de teto, qualquer ventilador vagabundo custa nem 30 cruzeiro..
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joaojuliomello
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Re: Falando sobre Trainers e Rolos de treinamento indoor

Post by joaojuliomello »

30? aqui no rio nao se achava a menos de 60 heheh em pouco tempo nosso amigo se muda e resolve isso
Projeto novo de ciclismo! da um confere! http://sumare.cc" target="_blank

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Will
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Re: Falando sobre Trainers e Rolos de treinamento indoor

Post by Will »

ESTUDO DE CASO - KURT ROAD MACHINE

Existe muita falácia sobre o que os "Trainers" podem fazer ou sobre sua real qualidade, principalmente nos Fóruns Brasileiros onde as análises são mais emocionais do que realmente técnicas, vide os babacas que defendem fabricantes de componentes Campy x Shimano.

O presente relato é feito com base no uso real do equipamento e comparações com outros equipamentos e/ou tecnologias diferentes (leias Magnéticos / Turbo Wind) que utilizei nos últimos 3 anos, ou seja, sem fanatismos ou frescuras para defender uma marca ou produto ok?

Assim, desde já fica claro, que é um relato isento e complemente pautado na minha opinião pessoal como usuário, leitor e curioso.

1. O Equipamento
O equipamento em questão é um Kurt Road Machine que foi adquirido no final de 2012 e desde então colocado em uso basicamente 2x por semana. Link: https://kurtkinetic.com/products/kinetic-road-machine/" target="_blank

2. Escolha / Histórico
Já percebi que muitos aqui do fórum conhecem ou já ouviram falar da reputação deste equipamento, mas poucos conseguiram justificar o motivo de gastar um pouco mais de dinheiro para adquirir esse equipamento e não outros mais simples e baratos.

Em primeiro lugar é preciso esclarecer que independentemente do equipamento que você possua, o uso será muito parecido e ao final do relato vocês entenderão o motivo.

Como todo bom leitor e curioso, antes de adquirir o equipamento gastei horas preciosas lendo a respeito dos Trainers na internet, diversos sites me auxiliaram no momento da escolha e todos eles levavam em consideração alguns aspectos básicos dos trainers, entre eles:
- Uso / Finalidade
- Preço / Qualidade
- Confiabilidade / Robustez
- Precisão / Exatidão / Consistência
- Tecnologia

A ordem acima segue um fator lógico, em primeiro lugar define-se o uso e a partir deste ponto é possível seguir uma linha lógica até o limite da tecnologia existente e das possibilidades futuras.

Para aqueles podem ler inglês, segue uma lista de sites com Reviews interessantes dos mais diversos Trainers:
http://road.cc/review-archive?tid=10725" target="_blank
http://www.dcrainmaker.com/2012/10/my-2 ... early.html" target="_blank
http://www.dcrainmaker.com/2014/11/2014 ... tions.html" target="_blank
http://www.dcrainmaker.com/2013/10/2013 ... tions.html" target="_blank
http://roadcyclinguk.com/gear/rcuks-tur ... ide-2.html" target="_blank

A verdade hoje é que existem rolos de R$180,00 a R$3.500,00 e na minha opinião (item 7. abaixo) existem apenas três fatores para vocês gastar mais que R$ 800,00 reais em um Trainer:
- Precisão / Consistência;
- Exatidão (somente existirá se ele possuir um Medidor de Potência/Power Meter);
- Integração com outras plataformas (Trainer Road / Zwift / BKool / Training Peaks / Golden Cheetah).

Nos demais casos, onde nenhum fatores acima se fizer necessário, será apenas um caso de escolha de cor, qualidade de material / acabamento e possibilidade de regulagem (tanto na pressão do Rolete quanto da Carga), o que logicamente tem seu valor e utilidade pode custar algumas pratas a mais.

Em TODOS os casos a principal qualidade a se observar é a robustez e qualidade da construção do equipamento.
Isso é muito importante e pode fazer a diferença entre um valor bem investido e um fracasso nas compras, apesar do uso ser o mesmo na grande maioria dos casos.
Um bom exemplo é o Compu Trainer (https://www.racermateinc.com" target="_blank), reza a lenda que até hoje ninguém ouviu falar de um Compu Trainer com a estrutura quebrada ou avariada, a estrutura é extremamente firme, sem frescura e visivelmente resistente e quando eu falei acima em “fracasso” eu me referi a comprar um produto pouco durável.

Sobre os Fatores citados acima, vamos falar de cada um de forma individual:

2.1. Precisão/Consistência
A escolha pelo Kurt começou pela sua consistência, ou seja, a capacidade do rolo em manter uma curva de potência com valores próximos aos da estrada na vida real (potência estrada), ou seja, os valores de potência na rua foram levados como referência na construção do equipamento, permitindo que o seu uso se assemelhasse o máximo possível com a sensação de pedalar na rua.

Logicamente existem outros equipamentos muito melhores e que se aproximam ainda suas curvas de potência à realidade, ou seja, existem curvas de potência bem melhores por ai, não se deixe enganar.

Quando falamos de Referência de Potência Estrada é preciso também levar em consideração fatores externos tais como, peso do atleta, vento, inclinação etc que não se aplicam no treino com Trainers estacionários (somente no uso em computadores que simulam isso - veja abaixo em Zwift).

Mas o fato que tornou o Road Machine um equipamento reconhecido dentre os Trainers de custo médio, foi a capacidade de manter essa curva de potência o mais estável possível levando em consideração oscilações de temperatura da unidade de fluido e/ou do pneu, tornando-se assim um Trainer Consistente e Preciso, mas Precisão não é Exatidão e é ai que começa a confusão.

2.2. Exatidão
Apesar da Curva de Potência do equipamento ser Precisa e Consistente, ela não é exata para um calculo Virtual (como acontece no caso do Trainer Road - veja item 3.2. abaixo).
Exatidão é a proximidade da potência declarada face a potência real aplicada, ou seja, um trainer só é exato quando a curva de potência dele bate com a medição de potência real. Em qualquer outra situação ele não é exato.

Agora há um caminhão de debate aqui no fórum e lá fora nas gringas, todos tentando entender se números EXATOS de potência importam!

Cheguei a discutir isso com Cebo e Clythio algumas vezes e verificamos versões diferentes, mas em última análise todos nós tivemos à mesma resposta, a EXATIDÃO só importa se você alterar dispositivos de medição (ou seja, ir do Garmin Vector para o Power Tap ou Quarq ou Pionner ou Stages etc) por que haverá uma diferença entre os números de potência o que poderia prejudicar a estruturação de um treino, no mais a PRECISÃO E CONSISTÊNCIA serão mais importantes, então vamos ficar fora desse debate de EXATIDÃO por hora,

Para aqueles que não entenderam segue abaixo o link de um gráfico que demonstra a mesma força sendo aplicada pela mesma pessoa e sendo medida em equipamentos diferentes (PowerMeters) e também em Trainers diferentes (não recomendo queimar a cuca com isso).
http://www.dcrainmaker.com/images/2013/09/image6.png" target="_blank

Aqui pode-se ver a importância da Consistência, e um Road Machine sendo medido pelo Power Tap e pelo Virtual Power:
http://blog.trainerroad.com/kurt-kineti ... tualpower/" target="_blank


Passando o ponto chato da Exatidão x Precisão, vamos falar sobre o ponto que inicialmente não era importante e se tornou uma grande surpresas ao passar desses anos, que é a Integração com outra plataformas.

3. Integração com outras Plataformas
Nos últimos anos surgiram diferentes plataformas que permitiram a integração da bicicleta e do Trainer com novas tecnologias.

3.1. SUFFERFEST
Inicialmente o SUFFERFEST foi a minha primeira febre.
Trata-se de uma série de Vídeos com instruções as quais permitia que você utilizasse o RPE (Rating of Perceived Exertion*),para atender às instruções que o vídeo indicava.

*algo como Graduação de Esforço Percebido, o qual criava uma métrica para que você pudesse analisar o seu esforço.

Para utilização do Sufferfest eu só precisava do vídeo (da Bike e o Trainer também) e nada além disso, ou seja, nenhum equipamento adicional, até hoje, qualquer pessoa que tenha uma noção do esforço que está fazendo pode treinar com o SUFFERFEST, em qualquer Trainer, de qualquer marca, de qualquer qualidade, de qualquer tipo (Rolo Livre ou Fixo).

3.2. TRAINER ROAD
Na onda do Sufferfest, para facilitar a minha vida (não sabia utilizar direito o RPE) surgiu a mais famosa plataforma, o TRAINER ROAD (https://www.trainerroad.com" target="_blank), que nada mais é que um programa que permite a visualização de dados gerados pelo seu treino na tela de um computador/celular/tablet, facilitando a criação de treinos ou mesmo a sua execução de forma estruturada.
Neste caso a plataforma trouxe inovações importantes, permitia que os sensores da bicicleta se comunicassem com o computadores (seja ANT+ ou BTLE) permitindo que dados com Cadência / Velocidade de Roda / Batimento Cardíaco estivessem disponíveis para medição e ajustes, o RPE já não é mais um problema para mim.

Mas o grande segredo o Trainer Road foi a inclusão na sua base de dados de uma centena de Curvas de Potência dos mais variados Trainers (provavelmente o seu estará lá, seja ele fabricado na Tailândia ou na Polônia). Usando os dados de velocidade / cadência aliados o programa você terá uma análise da potência virtual (estimada na curva de Potência do seu rolo) o que permitirá você treinar com um pouco de parâmetro.

Pegue a sua bike, seus sensores, bota ela no rolo e liga o programa, ele permitirá que você faça um treino de potência, ele pode não ser constante, mas você poderá visualizar seus dados no Trainer Road.


Foi neste ai que eu tive a sorte de ter escolhido o Kurt Road Machine, pois a Consistência se mostrava importante nos treinos e estudos que eu vinha fazendo*, possibilitando um controle mais claro dos meus treinos indoor.

*importante ressaltar que os treinos nunca foram planilhados ou seguiram alguma lógica, eu apenas sentava e pedalava o que o programa mandava eu fazer.

A consistência da curva de potência do rolo permitia que eu tivesse potência similares sempre que subisse no trainer, ou seja, mesmo após 20 dias do meus primeiro treino e a curva de potência do rolo se mantinha constante e eu podia comparar a progressão de um dia com o de outro.

Foi ai que percebi que existia algo além da consistência, era o famoso fator PRECISÃO.
Só percebi que a precisão era importante quando um dia, durante um treino eu fiz pouca força para me manter a 200Watts durante 5 minutos e dias depois e chegar a 200Watts e manter, eu precisava fazer um esforço bem maior, era um sofrimento (comecei a entender o RPE) outra questão visível foi a alteração frequência cardíaca de um treino para o outro, era certeza que tinha algo errado como descrevo mais abaixo. (Entendendo a Exatidão, item 4. abaixo).



3.3. ZWIFT
Ainda no tópico Integração com Outras Plataformas, recentemente foi lançada uma nova plataforma, um programa chamado ZWIFT (http://zwift.com" target="_blank) , ou “vídeo game” que permite você pedalar virtualmente com outros atletas e competir com eles. Atualmente o ZWIFT aceita apenas os sensores com tecnologia ANT+ (existe uma previsão de incluir os sensores BTLE na próxima atualização).

A grande diferença dele para o Trainer Road é que o programa simula uma corrida/pedal em condições onde vento contra, inclinação, descidas, peso da bike influenciam! Existe um calculo que é feito levando em consideração as informações fornecidas pelo atleta que permitem que mesmo com uma velocidade no rolo de 35km/h, ele esteja somente a 15km/h na subida do programa, uma que o que importa é a peso potência, mas isso é papo técnico par outro post.


4. ENTENDENDO A EXATIDÃO
Foi conversando com o Clythio que entendi o papel da precisão, mesmo com um trainer que possui uma curva de Potência Consistente eu não consegui fazer ele ser Preciso, de nada adiantava ter um rolo com grande consistência se eu não conseguia fazer ele ter medições mais precisas possível, e o erro era algo simples, pressão do pneu e pressão do rolete no pneu.

Clythio me explicou que apesar da unidade fluida do trainer ser consistente eu estava trazendo para ela elementos externos que alteravam o meu esforço, ou seja, se o rolete estivesse um pouco mais apertado no pneu, meus 200W (medidos virtualmente) seriam mais duros de ser alcançados, apesar da velocidade e cadência indicar o contrário. Foi o momento em que o RPE não conversou com os números do Trainer Road.

Tentei algumas coisas diferentes, criei um diário onde marcava a pressão do pneu e do rolete, e tentava repetir todo santo dia, muita coisa melhorou naquele momento, os esforços começaram a ficar mais parecidos e o RPE mais encaixado nessa leitura digital do que eu estava fazendo.

Em resumo nada adianta você ter um Trainer com um curva de potência precisa se você não souber minimizar os fatores externos.

Lendo um livro do Graeme Obree intitulado “The Obree Way” (http://www.amazon.com/The-Obree-Way-Gra ... 1408196425" target="_blank) verifiquei que essa era uma questão antiga, até mesmo para o cara que foi Recorde de Hora Mundial. Para os curiosos, recomendo a leitura, vocês verão a diferença que uma faca de cozinha pode fazer no seu treino.


5. inRIDE
Mas depois de todo esse sofrimento foi que a coisa ficou interessante, a Kurt lançou uma pequeno sensor chamada inRide (https://kurtkinetic.com/products/kinetic-inride-pod/" target="_blank), que permite que o Trainer transmita informações de potência (incluindo a oscilação de pressão de pneu ou pressão do rolete) ao Trainer Road e demais programas, ou seja, hoje além de consistente e precisa, a curva de potência do Kurt Road Machine é Exata*.

*a oscilação de potência comparada a outros powermeter é de aproximadamente 3% para mais ou menos.

A inclusão deste pequeno sensor no meu trainer gerou diversas mudanças, eu não precisava mais fazer o meu diário de treino, mas a mudança mais notória foi no meu FTP, que caiu de 234 watts para 189 watts. A nova leitura, agora mais EXATA permitiu que eu pudesse ter uma noção real do meu aproveitamento, me aproximando mais da realidade de quem treina com potência e dos valores reais que eu conseguia gerar.

No fundo, nada mudou no treino, pois quando usava a potência virtual, com um FTP de 234, meus treinos eram feitos para essa consistência de treino, ou seja, eu fazia treinos 10% acima do meu FTP. Hoje, com FTP de 189 continuo fazendo treinos 10% acima do meu FTP, o que mudou foi a referência, não a consistência do treino, continuo fazendo a mesma força, mas agora com uma leitura mais acurada.

Para aqueles que possuem o Kurt Road Machine ou o Kurt Rock n Roll, que utilizam o Trainer Road de forma séria e não possuem powermeter, esse sensor é algo obrigatório para a felicidade geral, bem como para um treino consistente, o tranformando em algo preciso e exato!

Testei o inRide no ultimo mês (recebi no final de Abril/2015) e a diferença nos resultados e na exatidão dos dados é gritante, vale muito a pena para as pessoas que tem interesse, são ligadas nesse tipo de informação ou que pretendem adquirir um powermeter ou já treinam com um, nos demais casos é jogar grana fora.!


6. REAL TURBOS (TRAINER DE CASSETE)
Como comentei, durante a minha procura por trainers pensei em vários deles e a escolha foi difícil, motivo pelo qual escrevi esse longo relato.

Não comprei nenhum dos Trainer conhecidos como “Real Turbos” por um simples motivo, o suporte onde a bicicleta encaixa é em um cassete.
Se eu tivesse comprado um Trainer desses e mudasse de grupo (Campagnolo / Shimano ou Sram) ou de quantidade de velocidades 7, 8, 9, 10 ou 11 eu teria que trocar o cassete do Trainer.

Minha esposa tinha uma bicicleta com um cassete de 7 velocidade, e seria bem mais fácil coloca-la em um trainer convencional, do que trocar de cassete toda vez que ela quisesse utilizar o trainer. Esse foi o motivo pelo qual que não escolhi um Real Turbo.

Abaixo seguem alguns exemplos “Real Turbos”:
http://www.elite-real.com/en/products/real-turbo-muin" target="_blank
http://www.wahoofitness.com/devices/kickr.html" target="_blank
http://greglemond.com/#!/revolution" target="_blank

Todos esses turbos são mais consistentes e exatos que o Kurt Road Machine, pois medem a potência no cassete, minimizando as interferências externas, mas infelizmente naquele momento não atendiam as minhas necessidades.

Então, antes de escolher seu Trainer, preste atenção a todos os detalhes, faça uma lista e divirta-se com as dúvidas.


7. RESUMO
Se você não usa nenhum programa ou plataforma eletrônica, se você não liga para dados de potência, se você não tem interesse em treinos estruturados que levam em consideração e precisam da métrica da potência, você não precisa de um trainer caro!

Com QUALQUER TRAINER você pode fazer um excelente treino, somente pautado no RPE, sem a necessidade de gastar tubos de dinheiro em um equipamento mais consistente, afinal com o RPE você estará fazendo o esforço pautado na sua percepção e ai Consistência / Precisão / Exatidão pouco importam, de verdade.

Essa grana adicional, necessária para comprar rolo “supostamente melhor”, pode ser salva para comprar peças novas para a bicicleta ou para levar a patroa para jantar (assim você ganha pontos em casa) e mesmo com um rolo “supostamente mais simples” ainda a será capaz de fazer treinos fantásticos.

Se você já gastou grana em um Trainer ótimo mas não tem ideia do que eu falei acima e não usa as plataformas digitais, só posso te dizer que você comprou um rolo durável, robusto, silencioso, e que vai durar anos e anos, mas sinceramente não faz diferença alguma treinar nele ou em qualquer outro Trainer mais barato.

Enfim, espero que este post ajude os colegas a entender suas necessidades, ajude vocês a economizar grana e pensar muito em como utilizarão este equipamento.



8. INFORMATIVO
Durante os últimos anos utilizei os seguintes rolos:
- CycleOps Jet Fluid
- CycleOps Fluid2 Trainer
- Kurt Cyclone
- Tacx
- Tranz X
- HomeTrainer Inride (B-Twin)
- BKool
- Wahoo Kicker
- LeMond Revolution
- Compu Trainer

Todos eles foram idênticos quando usados com RPE, as diferenças eram o barulho (alguns mais altos e agudos, outros mais silenciosos) e a regulagem de potência (lembram-se que rolos Fluidos não tem regulagem de potência), recomendaria todos eles com as suas devidas finalidades e durabilidade.

Alguns possuem facilidades, como por exemplo o CycleOps Fluid2, ele possui uma alavanca que engata a bike sem precisar ficar regulando e por neste ponto ele dá de 10 a 0 no Road Machine da Kurt.

Enfim, ter um trainer caro para não usa-lo como deve é jogar dinheiro no ralo, não seja um consumista tolo, compre o mais barato, use seu RPE e seja feliz!

Aos que desejam comprar rolos Fluidos ou Mais Sofisticados, somente os façam se realmente procuram algo mais estruturado e técnico, caso contrário me agradeçam e paguem a cerveja.
Bom treino pessoal.
Abs,

W
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ftmonjardim
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Re: Falando sobre Trainers e Rolos de treinamento indoor

Post by ftmonjardim »

Will, parabéns pelo texto, uma referência para quem procura sobre o road machine
Posso acrescentar alguma coisa também pois possuo tanto o road machine, quanto o kinetic e também medidor de potência na roda.
Vamos lá,

Para quem tem o road machine e treina mais estruturado o kinetic inride é um must have, pois ele dá um valor (QUASE) REAL e CONSISTENTE dos watts gerados no rolo, ao ponto de ter uma diferença apenas de 3% de um medidor de potência.
Eu postei alguns gráficos aqui sobre a curva do road machine sem o inride comparando com o PT e ele realmente chega muito próximo e como o líquido interno não sofre efeito de aquecimento, a curva de torna consistente.

O que eu achava chato no inride era que você tem que calibrar para ele ficar perfeito,porém agora é simples,pedala 10 minutos num warmup e depois calibra, nada que seja chato pois todo mundo faz um warmup no rolo.
O meu era ruim para calibrar pois demorava para esquentar o pneu e conforme contato com a Kurt resolvi meu problema colocando um pneu próprio para rolo, coisa que eu RECOMENDO.

Tirando tudo isso, o que é melhor no rolo fluido em relação ao magnético é aquela falta de sensação de estar pedalando numa CAIXA DE AREIA.
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Marcelo Marino
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Re: Falando sobre Trainers e Rolos de treinamento indoor

Post by Marcelo Marino »

Bacana o texto, mas só tem uma coisa que não entendo.

Falando na consistência, vejo pouca gente valorizando rolos que a pressão se da por gravidade.

Ainda que de sempre o mesmo número de voltas com o tempo as peças vão se desgastando, se alongando e a pressão muda. Mudou o pneu, muda também.
Pagou caro para ser algo consistente e no fim acaba dependendo da pressão que vai aplicar no rolete x pneu, que é algo meio impreciso.

Além de, ao meu ver, se distanciar ainda mais da realidade da rua.
Nunca medir a altura da montanha até chegar ao topo. Em seguida verá o quão baixa ela era.
Dag Hammarskjöld
ftmonjardim
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Re: Falando sobre Trainers e Rolos de treinamento indoor

Post by ftmonjardim »

Marcelo Marino wrote:Bacana o texto, mas só tem uma coisa que não entendo.

Falando na consistência, vejo pouca gente valorizando rolos que a pressão se da por gravidade.

Ainda que de sempre o mesmo número de voltas com o tempo as peças vão se desgastando, se alongando e a pressão muda. Mudou o pneu, muda também.
Pagou caro para ser algo consistente e no fim acaba dependendo da pressão que vai aplicar no rolete x pneu, que é algo meio impreciso.

Além de, ao meu ver, se distanciar ainda mais da realidade da rua.
Por isso que o kinetic inride acaba com esse problema, calibrou pronto, independente de quantas voltas der, pois o que ele faz é medir o tempo do spindown da roda e regula a curva.
Agora precisava ver qual a diferença na consistência que daria num rolo desse de gravidade se hoje você pesa 70 kilos na hora que acorda, pedala e amanhã pedala a noite pesando 72.
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Will
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Re: Falando sobre Trainers e Rolos de treinamento indoor

Post by Will »

Marino,

A consistência é do Fluido, acho que você confundiu a consistência com a Precisão, essa sim é alterada pelo pneu ou pelo desgaste e isso acontece em QUALQUER rolo, inclusive nos mais caros do mundo, ou seja, não é algo a ser discutido pois é um fator infimo.

Agora, não se pode confundir Consistência da Unidade Fluida com Precisão, falei disso acima também, o desgaste do pneu e do rolo são naturais como de qualquer equipamento e vão influenciar sim na precisão, mas não na consistência, até porque qualquer powermeter, inclusive o inRide faz o Spindown e anula essas interferências de desgate, pressão do rolete e pressão de pneu.

No que diz respeito aos rolos que trabalham com gravidade e a sua proximidade com a sensação de estrada (que é outra grande besteira):

Alguns estudos da UCLA e da King's College buscaram entender esse fator.
Os rolos que usam a pressão via gravidade não garantem um road like como os que usam o "parafuso" por conta do "espaço de contato do pneu com o rolete".

Neste caso o espaço de contato é reduzido se comparado com o Pneu e a Estrada, e por esse motivo os estudo indicam que o uso do rolete com parafuso de pressão permite um "road feel" mais próximo da realidade, pois você pode "simular" o aumento de contato via pressão.

Mas isso é uma bobeira gigantesca, o importante é o esforço que você faz na máquina, se ele não for igual ao da rua, não significa que não é esforço, basta descer uma marcha e fazer mais força, se ele for mais pesado que a rua, basta deixar mais leve, ou seja, "road feel", "road like" é frescura e não altera ou melhora treino.

O RPE e os Watts é que vão interessar, todo o resto é papo furado e só serviria pra gente encher o forum com blábláblá religioso rs.

Como disse acima, tanto faz o rolo que você tem se a força que você faz é suficiente para melhorar o seu condicionamento.

No fim da linha ninguém defende aqui o que é melhor ou pior, é apenas uma questão de entender equipamento que você tem e superar as falhas dele, o Kurt é cheio de falhas, principalmente quando se fala da estrutura e do spindown sem o inRide, momento no qual você realmente precisa de um powermeter, sem isso ele é igual a qualquer outro rolo, um Elite Magnético, um Tacx, um BTwin, um Traz X, tanto faz, só muda o preço que você paga e a carga básica de trabalho (uns mais pesados outros mais leves.

O estudo abaixo indica os Efeitos do uso do Trainer com pessoas idosas e sua relação com composição corporal, endurance, balanço etc.

Chama-se - Effects of indooR cycling in body composition, musculaR enduRance, flexibility, balance and daily activities in physically active eldeRs
http://www.performancecondition.com/wp- ... sition.pdf" target="_blank

Seria legal se o grupo pudesse replicar isso em estudo, talvez o Monjardim, que tem powermeter (InRide e PM) possa ajudar a entender a diferença do esforço no rolo e na rua e compara-los ao RPE. Ao meu ver deve existir uma diferença imensa e brutal (até pq o trabalho corporal é diferente), o que desde já jogaria no lixo essa história de "sensação de estrada".
Mas isso depende de estudos....

Monja, estuda ai e conta pra nós!

Abs,
tá tudo certo!
Will
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Re: Falando sobre Trainers e Rolos de treinamento indoor

Post by Will »

ftmonjardim wrote:
Marcelo Marino wrote:Bacana o texto, mas só tem uma coisa que não entendo.

Falando na consistência, vejo pouca gente valorizando rolos que a pressão se da por gravidade.

Ainda que de sempre o mesmo número de voltas com o tempo as peças vão se desgastando, se alongando e a pressão muda. Mudou o pneu, muda também.
Pagou caro para ser algo consistente e no fim acaba dependendo da pressão que vai aplicar no rolete x pneu, que é algo meio impreciso.

Além de, ao meu ver, se distanciar ainda mais da realidade da rua.
Por isso que o kinetic inride acaba com esse problema, calibrou pronto, independente de quantas voltas der, pois o que ele faz é medir o tempo do spindown da roda e regula a curva.
Agora precisava ver qual a diferença na consistência que daria num rolo desse de gravidade se hoje você pesa 70 kilos na hora que acorda, pedala e amanhã pedala a noite pesando 72.
Exato Monja! O inRide tem essa grande valia! Ainda estou testando mas os spindowns são bem diferentes de manhã e ao final do dia. Culpa da feijoada.
Mas acho que o que importar é o RPE comparado às medições de potência (para quem quer isso claro). Quando tiver um PM avulso vou comparar as duas medições no GC.

Abs,
tá tudo certo!
Will
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Re: Falando sobre Trainers e Rolos de treinamento indoor

Post by Will »

ftmonjardim wrote:Will, parabéns pelo texto, uma referência para quem procura sobre o road machine
Posso acrescentar alguma coisa também pois possuo tanto o road machine, quanto o kinetic e também medidor de potência na roda.
Vamos lá,

Para quem tem o road machine e treina mais estruturado o kinetic inride é um must have, pois ele dá um valor (QUASE) REAL e CONSISTENTE dos watts gerados no rolo, ao ponto de ter uma diferença apenas de 3% de um medidor de potência.
Eu postei alguns gráficos aqui sobre a curva do road machine sem o inride comparando com o PT e ele realmente chega muito próximo e como o líquido interno não sofre efeito de aquecimento, a curva de torna consistente.

O que eu achava chato no inride era que você tem que calibrar para ele ficar perfeito,porém agora é simples,pedala 10 minutos num warmup e depois calibra, nada que seja chato pois todo mundo faz um warmup no rolo.
O meu era ruim para calibrar pois demorava para esquentar o pneu e conforme contato com a Kurt resolvi meu problema colocando um pneu próprio para rolo, coisa que eu RECOMENDO.

Tirando tudo isso, o que é melhor no rolo fluido em relação ao magnético é aquela falta de sensação de estar pedalando numa CAIXA DE AREIA.

Tudo pela ciência Monja! Obrigado por ler e comentar.
Em resposta ao spindown ele realmente funciona, atualmente o Trainer Road permite que você faça o spindown no meio do treino, o que reduziria os 3% para 1% , ou seja, em 200W você teria uma margem de erro de 2w apenas.
Conseguiu usar isso no TR durante o treino? Recomendo, pois não precisa fazer warm-up separado do treino do TR o que é um grande negócio e não destro ou desestrutura seu treino.

Depois se puder coloque mais comparativos do mesmo treino (PM vs inRide vs RPE). Vou separar umas fotos da minha câmara de "sofrência" e dados para postar aqui. Acho que com esse tipo de dados podemos ter uma qualidade melhor de informações postadas aqui sem grandes "achismos".

Valeu!
Abs,
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ftmonjardim
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Re: Falando sobre Trainers e Rolos de treinamento indoor

Post by ftmonjardim »

Eu já comparei Will, tem aqui nesse tópico mesmo.
No caso do spindown no inride, a diferença nem é peso eu acho e sim temperatura, por isso o engenheiro da Kurt me disse para usar um pneu próprio de rolo que além de atingir a temperatura rápida ele a mantém constante.
O dcrainmaker no review disse para fazer um spindown no começo e outro com 10 minutos, era o que eu fazia e cravava com o PT
A vingança nunca é plena, mata a alma e a envenena (Seu Madruga)
Marcelo Marino
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Re: Falando sobre Trainers e Rolos de treinamento indoor

Post by Marcelo Marino »

Confundi, era sobre precisão que falava.

Se variar de peso vai variar a resistência, mas é assim na rua também. Na hora que dividir sua potência pelo peso esse problema se anula.

Eu entendo que na rua a resistência varia conforme a gente pedala, devido ao movimento das pernas, para cima e para baixo (pedalando com o pneu murcho isso fica bem claro) e o rolo com pressão pelo parafuso vai ter sempre a resistência fixa.

Sem dúvidas, se colocar a mesma marcha e fixar uma velocidade é mais fácil pedalar no rolo por gravidade do que na rua, mas aí a gente entra no que falou, só aumentar a resistência.
Nunca medir a altura da montanha até chegar ao topo. Em seguida verá o quão baixa ela era.
Dag Hammarskjöld
Will
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Re: Falando sobre Trainers e Rolos de treinamento indoor

Post by Will »

ftmonjardim wrote:Eu já comparei Will, tem aqui nesse tópico mesmo.
No caso do spindown no inride, a diferença nem é peso eu acho e sim temperatura, por isso o engenheiro da Kurt me disse para usar um pneu próprio de rolo que além de atingir a temperatura rápida ele a mantém constante.
O dcrainmaker no review disse para fazer um spindown no começo e outro com 10 minutos, era o que eu fazia e cravava com o PT
Ficava igualzinho ao Power Tap mesmo? Sensacional!
tá tudo certo!
Will
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Re: Falando sobre Trainers e Rolos de treinamento indoor

Post by Will »

Abaixo as Imagens prometidas:

1) Pneu de Rolo
Dizem que faz diferença no aquecimento.
Parece plástico (vi que alguém já comentou isso por aqui). Mesmo depois de 2hs de rolo o danado não esquenta!
700 c 23c

Image

Image

2)inRide e uma marca na porca do rolete que me auxiliava a manter a mesma pressão.
Image

3) Sofrência pura e a vista de casa para animar o treino.
Image
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ftmonjardim
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Re: Falando sobre Trainers e Rolos de treinamento indoor

Post by ftmonjardim »

Caraiu, tô louco na Canyon, comprou importando direto? Ela é a 2011 né? Tem um post no fórum sobre importação da Canyon, posta lá depois.
A vingança nunca é plena, mata a alma e a envenena (Seu Madruga)
Will
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Re: Falando sobre Trainers e Rolos de treinamento indoor

Post by Will »

ftmonjardim wrote:Caraiu, tô louco na Canyon, comprou importando direto? Ela é a 2011 né? Tem um post no fórum sobre importação da Canyon, posta lá depois.
É uma 2012, é a F10 Ultimate CF SLX, antes de sair os modelos novos!
Posto sim, onde é?
Abs
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Papillon
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Re: Falando sobre Trainers e Rolos de treinamento indoor

Post by Papillon »

Muito legal o relato Will.

Deixando meu pitaco, tive 3 rolos apenas, um solto (3 roletes pesados) e dois fixos, um btwin (que é um trans-x ai com regulagem) e o Kurt Road.
O solto dava a melhor sensação de treino por exercitar também o equilíbrio, só me desfiz por conta que atrapalhava o dia-a-dia da casa (tenho criança pequena) no futuro pretendo ter outro novamente, o btwin tinha comodidade mas perdia a sensação de estrada pois ao pedalar acima de determinada cadência o rolo ficava "leve" mesmo em 53x11, e como eu não sou nenhum ogro, pelo contrário imagino que mais pessoas sentem isso, na prática eu deixava sempre no máximo, aquecia com 39x14 e depois era 53x12/11 o tempo todo, tornava o treino "chato" pois a fala de realidade era total. Com o Kurt a sensação de força é que muda, ao pedalar nele não adianta aumentar o rpm pra ficar leve pois a resistência acompanha legal.

Enfim achei uma ótima compra mesmo não fazendo treinos estruturados mas utilizando para condicionamento.
Magnus
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Re: Falando sobre Trainers e Rolos de treinamento indoor

Post by Magnus »

Will wrote:3.1. SUFFERFEST
Inicialmente o SUFFERFEST foi a minha primeira febre.
Trata-se de uma série de Vídeos com instruções as quais permitia que você utilizasse o RPE (Rating of Perceived Exertion*),para atender às instruções que o vídeo indicava.

*algo como Graduação de Esforço Percebido, o qual criava uma métrica para que você pudesse analisar o seu esforço.

Para utilização do Sufferfest eu só precisava do vídeo (da Bike e o Trainer também) e nada além disso, ou seja, nenhum equipamento adicional, até hoje, qualquer pessoa que tenha uma noção do esforço que está fazendo pode treinar com o SUFFERFEST, em qualquer Trainer, de qualquer marca, de qualquer qualidade, de qualquer tipo (Rolo Livre ou Fixo).
Muito bom, Will. A única coisa que eu tenho para contribuir em relação ao teu relato é em relação ao Sufferfest, por isso o destaque. Eu tenho alguns vídeos e não entendia muito bem esse lance de percepção de esforço, aí fiz uma pesquisa e descobri uma tabela deles que compara o nível de esforço às zonas, aí ficou beeeeem melhor pra mim.

Como eu não tenho medidor de potência e acho complicado subir e descer rápido a FC para cumprir esses treinos, fiz um FTP baseado na velocidade e depois as devidas porcentagens. Daí imprimi uma tabelinha e colei no top tube com as colunas "Esforço | Velo min | Velo max". Ficou uma maravilha e não tenho tido problema nem pra cumprir o 8.75 que as vezes aparece pra sacanear a gente, hehe... A única coisa chata é que quando troco o pneu tenho que fazer outro "FTP de velocidade".

Dá uma olhada nesse PDF: http://www.thesufferfest.com/wp-content ... PMap30.pdf
"Tudo deve ser feito da forma mais simples possível, mas não mais simples que isso!"
Will
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Re: Falando sobre Trainers e Rolos de treinamento indoor

Post by Will »

Magnus,

É isso ai, mas o ideal do RPE é a percepção do esforço e não o batimento (o nivelamento do batimento demora muito né?)
Tente ir pela sensação que está descrita neste arquivo que você mandou (link: http://www.thesufferfest.com/wp-content ... PMap30.pdf" target="_blank )

Eu sou péssimo nisso, nem tento que meu corpo não fale essa lingua ai não! Rs.

Abs
tá tudo certo!
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Re: Falando sobre Trainers e Rolos de treinamento indoor

Post by Eduardo Cicinato »

Pergunta de leigo: tem problema usar bike de carbono no rolo?
Depois que ouvi um papo que pode dar merda no quadro nunca mais usei o rolo... :(
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Marcelo Marino
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Re: Falando sobre Trainers e Rolos de treinamento indoor

Post by Marcelo Marino »

Em princípio até o alumínio pode dar problema, mas o carbono sempre é mais problemático. Você acaba forçando o quadro de uma maneira diferente da rua e os quadros não são pensados para o rolo.

Alguns fabricantes colocam até aviso que o quadro não pode ser usado no rolo.

A probabilidade de quebrar pode ser pequena (se pensar no tanto de gente que usa rolo), mas acontece sim.
Nunca medir a altura da montanha até chegar ao topo. Em seguida verá o quão baixa ela era.
Dag Hammarskjöld
Jonny
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Re: Falando sobre Trainers e Rolos de treinamento indoor

Post by Jonny »

Li em um fórum gringo...

O cara estava falando em uma solução para usar não "precisar" usar o pneu específico no rolo. Ele disse que coloca fita isolante no pneu traseiro e que funciona como um protetor e ainda consegue isolar o calor do rolo->pneu. Como ainda não consegui montar minha roda só para rolo, se funcionar mesmo é uma opção interessante. Alguém ja tinha visto algo assim?
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Re: Falando sobre Trainers e Rolos de treinamento indoor

Post by Leo Miau »

Jonny wrote:Li em um fórum gringo...

O cara estava falando em uma solução para usar não "precisar" usar o pneu específico no rolo. Ele disse que coloca fita isolante no pneu traseiro e que funciona como um protetor e ainda consegue isolar o calor do rolo->pneu. Como ainda não consegui montar minha roda só para rolo, se funcionar mesmo é uma opção interessante. Alguém ja tinha visto algo assim?
Eu tenho uma roda (fuleira, bagaceira, ruim) pra rolo, vou testar... rs..
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Re: Falando sobre Trainers e Rolos de treinamento indoor

Post by agorasim »

a tempos venho namorando um rolo pra comprar...só que ainda não cheguei numa decisão se vou de fixo ou livre

e além dessa indecisão tem outra coisinha que me tem feito pensar duas vezes mais antes de fazer tal investimento. Sempre ouço dos colegas que tem rolo, que fazer um treino de 40 min+ é uma chatice e com isso fico receoso de investir em algo que eu possa vim enjoar e não fazer uso do mesmo.

e ontem fuçando no youtube, me deparei com um vídeo (já vi vários) de um rolo que me chamou atenção.

phpBB [media]


vejo a galera falar, que é um porre querer pedalar em pé em um rolo fixo (já li comentário, que nem recomendado é). só que esse rolo do vídeo acima veio justamente pra acabar com essa ideia, assim acho que o treino fica menos enjoativo penso eu, ou estou enganado?

oque mata é pagar o preço desse rolo em dólar, com o real tão defasado :lance3 :lance4

só quê, penso que mais vale investir 1500R$ em um produto que vc possa usar por (não enjoar) anos, que pagar 350R$ em um produto e depois da primeira semana, vc nem mais querer ver o mesmo na sua frente :wigo1
Last edited by agorasim on Sat 15 Aug 2015 00:36, edited 1 time in total.

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portoga
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Re: Falando sobre Trainers e Rolos de treinamento indoor

Post by portoga »

Paulo,

tenho um rolo Cycleops Fluid 2, que é semelhante ao Kurt Kinetic Road Machine.

Se tiver interesse, podemos marcar um dia para você ir ao meu apartamento e verificar como é pedalar em um rolo fluido, que na minha opinião, é o melhor tipo.

Se quiser fazer um treino de uma hora ou mais para verificar como é a sensação e se é tão enjoativo assim, você é meu convidado.

No mais, quanto a pedalar em pé, nunca tive problemas a esse respeito. É claro que não dá para "sprintar" balançando a bike como se faz na estrada, no entanto você se acostuma bem rápido.

Abraço!
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marcoaleite
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Re: Falando sobre Trainers e Rolos de treinamento indoor

Post by marcoaleite »

Paulinho, um rolo como o Kurt Kinetic, mesmo o Road Machine que não tem esta armação para pedalar em pé, acho que é mais motivador treinar por ser a resistência por fluido e a sensação de pedalar não ser tão maçante como nos mais simples. Eu falo pela minha experiência com um rolo mais simples, onde para fazer os intervalos na potência que preciso tenho que espremer no talo o rolo e a pedalada fica pesada, travada.
"But you can’t fake it on a hill. Either you can climb or you’re dropped. That’s it. Bottom line."
Wanderson Mata
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Re: Falando sobre Trainers e Rolos de treinamento indoor

Post by Wanderson Mata »

Corroborando o que Marcos Disse
Rolos como o Tranzx tem esse problema, de ter que "apertar" no talo e o giro ficar travado.
Já tive rolo fixo dos que o peso faz a resistência, JD113 e dois livres, um bike and roll e um genérico fabricado no sul.

Ambos tem prós e contras, mas, minha preferência é o fixo, pois dá para focar exclusivamente no treino, além de dar margem para uma leitura, ou assistir tv sem preocupação de cair.
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