Pelote

No urbano eu não vou. Acho que Audax gostoso é na estrada; trânsito carioca, pedestres, porrada de cruzamentos e sinais etc... tô fora. Mas estarei no 300 em Rio das Ostras, é a prova Audax mais bacana que já participei. É praticamente toda noturna, larga 16h, e o Audax Rio marca sempre para um final de semana de lua cheia. Recomendo!

Nao tinha pensado nessas desvantagens do urbano Mas mesmo assim eu vou nunca pedalei por Mangaratiba. Nos vemos no 300km entao

Mnel wrote:Nao tinha pensado nessas desvantagens do urbano Mas mesmo assim eu vou nunca pedalei por Mangaratiba. Nos vemos no 300km entao

E aí, quem mais vai no 300 em Rio das Ostras?

Me inclui fora disso kkkkk

Fiz ontem o meu primeiro Audax 200, aqui em Brasilia.
Mais uma papagaiada para o currículo.

Breve resumo:
Acordei de madrugada para estar lá as 04:30 e fazer a vistoria da bike.
De casa até o local de início são uns 16km. Fui girando. (ao sair Madame pergunta: Te espero pro almoço? É uma otimista )
Lá chegando é aquela sessão de vistoriar a bike e ver se as luzes acendem e se o number plate está fixado corretamente (e testemunhar algumas sem-noçãozices tipo um triatleta todo time-trial querendo prender o número de identificação de uma forma mais aerodinânica – e totalmente antifuncional), bater papo com os outros participantes, tirar fotos da galera, aquela socialização básica pré-largada (até pq eu estava sozinho).

Início pontual às 06:00. Portanto 05:00 do horário anterior (foi o início do horário de verão).
Todo mundo girando devagarinho, iniciando na manha, até que vem uma das poucas subidas do percurso, a da QI 23. Nada de mais, 3% de grade, mas ela é longa (4km) e boa pra separar os ciclistas, ali pude encontrar um grupo que estava num ritmo parecido com o meu.
Colei neles e fomos juntos até o primeiro PC. Lá um parou pra trocar os óculos, outro pra aliviar peso atrás da moita, um terceiro carimbou e seguiu em frente, eu tb preferi seguir logo.

Em todos os postos de gasolina eu parava e completava as caramanholas. Calor alto e umidade baixa é uma combinação chata.

Após uns 60 km encontrei 4 ciclistas que estavam num ritmo bom, pedalei com eles um pedaço do lago norte até que parei numa padaria pra um misto, um café e um pão de queijo. O pedal estava rendendo mas eu precisava tomar café.

Depois acabei encontrando um pessoal gente boa do pedalagama com quem pedalei junto a maior parte do tempo, até a chegada.

Não tirei nenhuma selfie, nem de mim nem do evento ou da paisagem, até porque o trajeto foi na maior parte urbano e quando não em trechos que conheço bem, ou seja nada inédito a registrar (tudo bem que a cidade foi feita para ser fotografada mas pra quem mora aqui já não há muita novidade).

Como foi o primeiro audax, fui extremamente conservador: levei 2 câmeras mais o kit remendos (normalmente carrego somente 1 câmera mais o kit remendos) a multichave (que nunca carrego comigo) e um frasco pequeno (que originalmente continha colírio) com finish line. Não usei nada disso. Zero furos.
Levei bastante comida (barrinha de bananada, etc) e sobrou a metade. Perdi a conta do consumo de líquido ao longo do dia. No mínimo uns 4 litros.
Também levei protetor solar (já saí de casa devidamente protegido e reapliquei no rosto e braços na metade do caminho).
Fiz a prova toda com um óculos pendurado no capacete: enquanto era escuro usei de lente âmbar e o óculos de sol ia pendurado. Depois que amanheceu inverti. Não tinha espaço nos bolsos pra guardar um óculos. E óbvio que não utilizei bolsinha de selim né.

Fechando a parafernália, um suspensório refletivo (está nas regras do evento). Pensei em tirar depois que amanhecesse mas como não tinha bolso pra guardar foi até o final.

Uma coisa que me surpreendeu foi checar hoje no Strava (que não registrou tudo, a bateria do haiphone não está mais dando conta do recado) e ver que em vários trechos fiz PR, ao longo de todo o trajeto. Os dos últimos 100 km tem uma explicação lógica: queria acabar logo aquilo e tomar uma cerveja!

Ainda bem que vc não tirou o refletivo, ele é obrigatório inclusive durante o dia. Já fiz um monte de provas Audax e cheguei a conclusão que o melhor é fazer rápido mesmo. Menos horas na estrada significa menos desidratação, menos necessidade de alimentação, menos desgaste etc, mas diz aí, gostou? Vai repetir? Fazer a série toda?

Sim é verdade. Muito tempo na estrada = muito tempo de exposição ao sol = mais tempo pedalando = mais desgaste.
Aprendi essa lição ano passado quando fiz o 100km do cerrado (uma competição de XC marathon) que foi tb nesta época, o auge da seca. Fui parando pra curtir a paisagem, tirar fotos etc. (mas aí nesse caso tinha que tirar fotos mesmo, alguns trechos alucinantes, depois vou procurar algumas fotos pra postar aqui).
Respondendo: sim, curti o evento. A tal "prova de superação individual" no meu caso foi ter que voltar pra casa. Tive que usar todo o poder da mente.
Se aparecer um outro eu topo fazer, em um percurso diferente. Esse tipo de coisa é uma ótima desculpa pra viajar e conhecer o Brasil.
A série toda vc diz 300, 400 etc. ? Aí já não sei. Hj não faz muito sentido, mas nunca se sabe.

Aqui no Rio temos alguns bem bacanas, fica o convite. Eu já fiz dois 400 e cheguei a conclusão de que não é a minha praia. Agora vou fazer vários 200 e o 300 de Rio das Ostras que é noturno, bem legal, vale a pena. O 400 pra mim deixa de ser uma superação pessoal em relação ao ciclismo e passa a ser uma superação psicológica, é lutar para se convencer que vale a pena passar aquele sofrimento ao invés de jogar a bicicleta no meio do mato e pegar um taxi para o primeiro bar, hehe...

No calendário do ano que vem está marcado um em Brotas. É novo esse percurso?

Estava aqui pensando, se em 2015 não tivesse outros planos que não incluem a bicicleta acho que o objetivo do ano seria completar a série Super Randonneur ou ir até onde fosse possível, o 400 km talvez.

Doideira, logo eu, tsss. Ainda bem que tenho outros planos.

Marcelo Marino wrote:No calendário do ano que vem está marcado um em Brotas. É novo esse percurso?

Estava aqui pensando, se em 2015 não tivesse outros planos que não incluem a bicicleta acho que o objetivo do ano seria completar a série Super Randonneur ou ir até onde fosse possível, o 400 km talvez.

Doideira, logo eu, tsss. Ainda bem que tenho outros planos.

bora pra campos? é o melhor e mais desafiador dos brevet 200km, segundo dizem, pois nunca o fiz (espero estrear em campos agora dia 8...hehehe) fora o de campos , vem que-luz em termo de brevet desafiador, esse eu fiz ano passado, curti pra caramba. espero poder voltar lá novamente.

Esse eu passo, quero ir no de Holambra.

Marcelo, minha meta no ano que vem também é até os 400km...

Leo wrote:Marcelo, minha meta no ano que vem também é até os 400km...

Boa sorte então.
Se eu fosse tentar essa loucura faria uma boa preparação, principalmente com treinador e nutricionista, na orelhada sem chance para mim.

Alguém conhece a região de Paraíba do Sul / RJ, onde haverá um Brevet 200 agora em 30/11? O perfil de altimetria é meio impactante para quem só brevetou no 200 total flat de Rio das Ostras.

Estou com vontade de ir mas não conheço a região. Se for muito puxado em termos de subida vou deixar para 18/01 em Angra dos Reis (se for 100% asfalto) e para o meu terceiro 200 de Rio das Ostras.

Emerson, eu conheço a região. É pesado sim, cara. Rio Santos é mais leve mesmo, mas também não é flat como RdO, a Rio Santos tem um sobe e descezinho também por ali.

Eu só fazia em RdO, mas esse ano comecei a fazer uns com altimetria mais pesada e te digo que o desgaste não é tão maior assim, tem gente que até prefere umas subidinhas. Em RdO, por ser plano, você pedala o tempo todo, são 200 km pedalando. O de Queluz que fiz foi sofrido, no final eu apanhava um pouco nas subidas mais pesadas, mas em compensação tem o descanso da descida. O meu tempo em Queluz ficou muito parecido com os tempos que fiz em RdO...

edit: O último que fiz em RdO foi com 23,9 km/h de média de pedalada, em Queluz foi 21,6, ou seja, mais pesado, mas nada absurdo. Em Volta Redonda, que teve altimetria bem mais pesada que RdO, mas mais leve que Queluz, a minha média ficou em 24,6 km/h.

Fazer audax só em rdo (essas siglas eram desconhecida por mim. Rsrs jamais saberia q isso se referia a terreno plano)chega ser chato e cansativo....sempre a mesma coisa por muito tempo dar um tédio medonho. Rs...assim como tbm é chatinho fazer com aqueles tobogã intermináveis.

fiz o brevet de que luz...que pra mim, de longe é o melhor percurso ( tirando os paralelepípedos que tem nas cidadezinhas pela qual o percurso cruza ) que andei ate hoje. (e olha q fechei a serie esse ano)... vamos ver como é em campos....:p já q nunca pedalei praquelas bandas.

Olá Magnus, creio que passei por você no 200 de Rio das Ostras de 2013, você estava com uma Orbea branca, não é isso?

O último RdO que fiz foi o deste ano, o vento estava de lascar. Dependendo da serra, seria melhor que aquilo lá.

Até Volta Redonda eu conheço, pois já passei muito naquela estrada ali rumo a São Paulo. Mas o trecho da prova me é totalmente desconhecido. Diante do seu relato, prefiro deixar para ir no de Angra, e no de RdO de novo, para manter a tradição.

E m e r s o n wrote:Olá Magnus, creio que passei por você no 200 de Rio das Ostras de 2013, você estava com uma Orbea branca, não é isso?

O último RdO que fiz foi o deste ano, o vento estava de lascar. Dependendo da serra, seria melhor que aquilo lá.

Até Volta Redonda eu conheço, pois já passei muito naquela estrada ali rumo a São Paulo. Mas o trecho da prova me é totalmente desconhecido. Diante do seu relato, prefiro deixar para ir no de Angra, e no de RdO de novo, para manter a tradição.

Isso mesmo, vc deve ter passado por mim sim, eu estava com uns amigos iniciantes no Audax e eu esticava até o PC e ficava esperando eles pra foto, conversas etc. Até que depois daqueles 44ºC indo para Quissamã um deles arriou e voltamos juntos beeeeeeem devagar; chegamos com 12h40min de prova.

Talvez eu faça o de Angra também, pedalar na Rio-Santos é bom demais. A gente vai se falando.