USP - Diário de Bordo

[romanetto]

Em tese, é só aos sábados mesmo. Dias de semana, a coisa fica como está.

[Orlando Neto]

http://vadebike.org/2014/10/ciclovia-us ... -pelotoes/" target="_blank

Participação especial do Cebo e do Ale Otsuka

[romanetto]

http://vadebike.org/2014/10/ciclovia-us ... -pelotoes/

Participação especial do Cebo e do Ale Otsuka

Parabéns, rapazes!

[Doido43]

Parabéns!!

[kinbold]

Roubo hoje cedo no Matão:


Arthur Audi

Senhores bom dia. Eu e a minha amiga Beatriz fomos roubados agora cedo na Famosa Biologia, ou subida do Matão. Foram duas Colnagos, sendo uma C-59 vermelha e uma Acr Branca. Qualquer ajuda é bem-vinda.

Ainda não colocou mais informações nem fotos.

[ftmonjardim]

Roubo hoje cedo no Matão:


Arthur Audi

Senhores bom dia. Eu e a minha amiga Beatriz fomos roubados agora cedo na Famosa Biologia, ou subida do Matão. Foram duas Colnagos, sendo uma C-59 vermelha e uma Acr Branca. Qualquer ajuda é bem-vinda.

Ainda não colocou mais informações nem fotos.

e Bauru é violenta hein?

[betobiker]

Roubo hoje cedo no Matão:


Arthur Audi

Senhores bom dia. Eu e a minha amiga Beatriz fomos roubados agora cedo na Famosa Biologia, ou subida do Matão. Foram duas Colnagos, sendo uma C-59 vermelha e uma Acr Branca. Qualquer ajuda é bem-vinda.

Ainda não colocou mais informações nem fotos.

Por isso eu só rodo no Matão á noite .

[romanetto]

Não deveria, mas vou dar uma resposta ao meu querido amigo Monja: segundo dados do observatório da segurança, gerido pelo Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo, o número de homicídios por 100 mil habitantes em Bauru é 13,9 enquanto que na cidade de São Paulo é abaixo de 11. Quando se observa a taxa de furtos e roubos, São Paulo é 17 vezes mais segura que Bauru. Além do seu perfil arquitetônico, que aqui não vem ao caso, ser muito mais excludente na cidade de Bauru do que na cidade de São Paulo, cf. Teresa Caldeira, Cidade de Muros.
Pensando que a cidade de São Paulo tenha mais ciclistas do que o número de habitantes de Bauru e região, é mais provável ver notícia de roubo de bicicletas na cidade de São Paulo do que em Bauru. Mas isso não significa, em hipótese alguma, que Bauru seja mais seguro. Tem a ver com a proporcionalidade. E se amanhã eu vir a ser assassinado numa tentativa de assalto, em nada modifica uma verdade estatística vislumbrável na objetividade imanente na realidade. Infelizmente, Monja, Bauru não é bom exemplo de comparação, posto que nem as entregas os correios estão fazendo sem escolta, conforme nos disse o amigo T.Rodman. Eu gostaria que fosse, mas não é. E não gosto dessas comparações que injustamente digladiam minha cidade por causa de um espectro negativo muitas vezes falso, por causa de um mero estereótipo de programa policial.

Quando tivermos informações mais detalhadas, vamos ajudar os amigos que foram assaltados. Trata-se possivelmente dos marginais que estavam a assaltar no começo do ano.

[romanetto]

Evidentemente, não é o caso do Monja, um cara culto e que viaja todo dia a trabalho! Ou melhor, trabalha viajando!! Mas tem gente que não sabe como é a cidade de São Paulo justamente pelo estigma negativo da imprensa marrom. Em 2007, quando eu morava numa cidadezinha pequenina no interior do estado, uma cidade bem violenta e hostil, diga-se de passagem, chamada Marília, eu consegui aulas no estado somente numa outra cidade ainda menor, chamada Oriente (devia ter uns 5 mil habitantes, ou coisa assim!, era a cidade do goleiro do Palmeiras, e este era o fato mais importante já ocorrido naquela cidade, tanto é que a prefeitura era pintada de verde e havia palmeiras por toda a cidade). Pois bem, quando os alunos (tratava-se de alunos da 5ª série) descobriram que eu era da cidade de São Paulo, perguntaram pra mim quantos assassinatos eu tinha visto, e se as pessoas eram baleadas nas ruas a cada esquina, essas coisas! Mas eram bons alunos, e eu gostava muito daquelas crianças. Nestes rincões eu cruzei com pessoas muito boas, de espírito nobre. Foi no sertão nordestino que encontrei as pessoas mais generosas que já vi neste mundo. E no entanto, isso não faz do sertão nordestino um local bom pra se morar. Mas aquelas pessoas nos dão modelos positivos de que o gênero humano pode perseverar, apesar de toda a merda que está por aí.

[Masuk]

De novo as 2 colnagos?.. essas não foram aquelas que roubaram e pagaram pra recuperar lá na San remo?.. uma delas era uma branca.. que roubaram ali na raia de madrugada ..os caras de moto.
E esses relatos..vagos.. nunca dão modus operandi.. caracteristicas dos ladrões...

[romanetto]

De novo as 2 colnagos?.. essas não foram aquelas que roubaram e pagaram pra recuperar lá na San remo?.. uma delas era uma branca.. que roubaram ali na raia de madrugada ..os caras de moto.
E esses relatos..vagos.. nunca dão modus operandi.. caracteristicas dos ladrões...

Chego a pensar se de fato são verdadeiros...

[Masuk]

Que devem ser verdadeiros ..acho que sim...porém eu reclamo que faltam descrições detalhadas fica mais difícil evitar os roubos..
Não dá pra saber se vieram de moto, a pé.. se eram 2 ou mais.. acho q me lembro dessa C59 ..o cara veio me perguntar sobre minha bike.. ele estava num pelote de uma assessoria...
Em janeiro foram 2 colnagos , uma delas branca .. na raia tipo umas 5:30 da manha de sábado os caras vieram em 2 motos ..perto da bk..
http://www.jornaldocampus.usp.br/index. ... ca-da-usp/" target="_blank

[Cebo]

Alguém daqui tem dado as caras no pelotão da madrugada? Sai 5 horas da bolinha e é bem maneiro. Mais maneiro ainda é sair da cama às 4 da matina.

[Orlando Neto]

Vish, pudera.
Eu não aguendo acordar tão cedo pra pedalar.
Fora o breu que é.

[Doido43]

4 da matina é muito pra minha beleza tbm.

[romanetto]

Eu faria isso com o maior prazer, mas minha cegueira noturna oblitera qualquer tentativa.

[Cebo]

Eu faria isso com o maior prazer, mas minha cegueira noturna oblitera qualquer tentativa.

Cegueira noturna? Foi por isso que você veio me chamando de "gata" outro dia na balada?

[romanetto]

Que isso, bicho! Você eu chamaria de gata até sob o sol do meio dia, Gustavo... imagine então sob o luar de verão num maledetto gondotrilho paulistano?

[Cebo]

Que isso, bicho! Você eu chamaria de gata até sob o sol do meio dia, Gustavo... imagine então sob o luar de verão num maledetto gondotrilho paulistano?

Tão romântico!

[romanetto]

Saimos, Clayton e eu, às 4h27 hoje, pra rodar na USP. Fomos no pedal, pelo caminho mais longo, pela Marginal Tietê. Até aí, tudo bem, a ida foi bem rápida, mas ao chegar lá naquele viaduto para sair na Marginal Pinheiros, aquele todo esburacado, peguei um buraco violento. A pancada foi dura, e até agora não sei como é que a roda não se quebrou! A luz da lanterna do Clayton havia acabado devido à bateria. Não havia nenhuma iluminação, um breu total. A pancada foi seca, dura, e meu guidão chegou a girar para baixo. Pois bem, rodei na USP com o guidão girado para baixo, e as rodas levemente desalinhadas. Acho que a pancada foi absorvida na bicicleta e eu senti o joelho. Estava bem antes da pancada, me sentindo forte. E fora o susto, achei que não era nada. Mas a dor no joelho foi aumentando, exatamente no tendão da frente, parte interna, e na volta já não era mais possível sequer movimentar a perna e vim pedalando com uma perna só no trecho da Salim Farah Maluf. Espero que eu esteja bem para sábado, mas duvido um pouco disso. Estou até agora assustado. A pancada foi tão grande, tão grande, que minhas mãos ficaram dormentes. A sensação da pancada o tempo todo volta à minha mente. Acho que foi o buraco mais duro que já peguei na vida, o maior impacto que já tive. E olha que já atropelei uma pessoa, já bati em carro e já cai a 50 por hora! A pancada foi barulhenta, tive sorte de não ir ao chão! A pancada foi parecida com uma marretada. Pancada dura, estou com dó da bicicleta. Amigos, não imaginei que qualquer bicicleta poderia resistir a pancadas como essa, sinceramente. Há 19 anos que pedalo bicicletas de estrada e nunca tinha pegado um buraco tão em cheio assim. Não sei como a roda não abriu e a câmara não explodiu!
Mas é isso. A USP, para entrar às 5h, hora em que chegamos, é bem de boa, e tinha uma galerinha treinando. Com guidão torto, subimos o matão e espanei quando o joelho avisou-me de lesão. Que bosta. Quanto a assaltos ou coisas assim, já não temíamos nada; senão, nem de casa sairíamos, pois todo o trajeto é imensamente mais hostil e perigoso do que o caminho interno da Universidade. E quanto a isso, aquilo que eu sempre digo, "não somos vistos e respeitados como veículos nas estradas e nas ruas da cidade", é bem isso; mas a coisa é mais profunda: não somos respeitados como seres humanos. Conclusão que é atestada pelo fato de que os carros não estão nem aí se você vai morrer se eles trombarem contigo; hoje meu coração veio à boca e não pulou na rua por um triz quando eu vi um carro passar a poucos centímetros de derrubar o Clayton (e ele nem notou). Antes, um motorista de ônibus buzinou para chamar a nossa atenção e fez um gesto para dizer que eu era maluco. Provavelmente somos, para levantar às 4h da manhã para pedalar, devemos ser malucos. Mas fica a lição de que não vale tanto a pena o risco de chegar na USP no pedal em dia de semana, porque a coisa é caótica. Mesmo voltando no contra-fluxo, é bem tenso. A gente ouvia reclamações e buzinadas, mesmo seguindo todas as leis de trânsito, sinalizando adequadamente, com luz traseira e se deslocando a mais de 40km/h, isto é, sem atrapalhar as pessoas...
Fica a lição disso tudo, além de minha preocupante dor no joelho [caramba! ] e rodas desalinhadas, que não somos nessa vida respeitados como seres humanos. Estamos tão longe da emancipação humana e a verificação do egoísmo só me desanima...

Valeu.

[ftmonjardim]

uma pena mesmo Roma, parece ser cultural nesse país a preocupação 0 com a vida alheia.
Hoje não vivemos e sim SOBREVIVEMOS

[Ed Braz]

Caramba Roma! Que coisa chata, quase fui com vocês, mas pensei que iam de carro!

Pedal no escuro já é doideira, percebo isto quando saio antes das 6hs para encontrar com vocês na Moóca. E pegando a marginal no horário dos caminhoneiros à base de rebite, esquece... Só tem tranqueira nas ruas neste horário.

Qual é o horário certo deste pelote da madrugada na USP, 5hs na bolinha?

[Aerotech tour]

Nem quando te pegaram por tras o susto foi tao grande?

[alex_cm]

Nem quando te pegaram por tras o susto foi tao grande?

KKK

Também estou pensando em treinar no período da manhã, mas pretendo ir de carro, pois já fico no centro para o trabalho.
Quem tiver afim avise que combinamos.

[romanetto]

Caramba Roma! Que coisa chata, quase fui com vocês, mas pensei que iam de carro!
Pedal no escuro já é doideira, percebo isto quando saio antes das 6hs para encontrar com vocês na Moóca. E pegando a marginal no horário dos caminhoneiros à base de rebite, esquece... Só tem tranqueira nas ruas neste horário.
Qual é o horário certo deste pelote da madrugada na USP, 5hs na bolinha?

Tinha bastante gente pedalando lá. Não sei ao certo o horário de algum pelotão. Mas devido ao meu joelho doendo pacas, e o meu guidão virado parecendo ciclista dos anos 1960, não enfiamo-nos em nenhum pelotão. Tinha um com alguns manos de contra-relógio, outros tantos com bicicleta de estrada, mas nenhum grande pelotão. Até porque não rodamos pela bolinha. Entramos na av. da Raia e subimos matão e depois biologia e Lineu Prestes e saímos na PM, rumo de casa.
Falei com o Clayton, de fato é mais seguro e adequado ir de carro. Sinceramente, mesmo com lentes de contato boas, minha miopia não me permite maiores movimentos de pedal no escuro, e eu só fui mesmo para não desapontar o Clayton. Mas já falamos que o ideal é ir de carro, Ed. Saindo daqui às 4h30, antes mesmo das 5h estamos na USP, indo pela Bandeirantes + Marginal Pinheiros. Rodando lá até umas 6h20, às 7h estamos de volta. E dá pra seguir a vida.
Vamos ver como fica meu joelho, já ouvi dizer que iremos fazer Roseiras, mas só vou se o joelho estiver bem. Do contrário, é pedir pra morrer.

Nem quando te pegaram por tras o susto foi tao grande?

Nem. Quando me pegaram por trás o susto foi grande, mas aos pouquinhos eu fui gostando e só tenho boas lembranças. Agora, do impacto da pancada, além do joelho (que estranho ter machucado deste modo!) e dos pequenos estragos, eu estou traumatizado!

uma pena mesmo Roma, parece ser cultural nesse país a preocupação 0 com a vida alheia.
Hoje não vivemos e sim SOBREVIVEMOS

Mais ou menos por aí. Isso desanima, as pessoas não se respeitam, e o tráfego de automóveis é mais ou menos o superlativo do egoísmo: fecham-se naquele invólucro protetor e fazem coisas que não fariam sem o carro, como furar uma fila, xingar o outro, etc., ou seja, viram valentões e aí o respeito pelo próximo é realmente zero. Infelizmente.
Abraço.

[romanetto]

Nem quando te pegaram por tras o susto foi tao grande?

KKK

Também estou pensando em treinar no período da manhã, mas pretendo ir de carro, pois já fico no centro para o trabalho.
Quem tiver afim avise que combinamos.

Tomará banho no trampo?

[alex_cm]

Nem quando te pegaram por tras o susto foi tao grande?

KKK

Também estou pensando em treinar no período da manhã, mas pretendo ir de carro, pois já fico no centro para o trabalho.
Quem tiver afim avise que combinamos.

Tomará banho no trampo?

Aqui no lado do escritório tem uma academia onde faço alguns treinos e quando venho de bike tomo banho lá.

[romanetto]

Aí fica bonito, Alex. Estamos esperando você voltar aos pedais.

[Clayton]

Nem quando te pegaram por tras o susto foi tao grande?

KKK

Também estou pensando em treinar no período da manhã, mas pretendo ir de carro, pois já fico no centro para o trabalho.
Quem tiver afim avise que combinamos.

Pela falta de um lugar para deixar a bike e tomar banho, a ideia é voltar para casa, por isso saímos bem cedo, mas se os horários baterem podemos marcar sim, será ótimo.

Hj a intenção era testar uma das possibilidades que é ir direto no pedal. Infelizmente o Roma teve esse problem.
Apesar da maior parte do caminho até ter sido tranquilo, a impressão é de que a qualquer momento algo pode dar errado em relação aos motoristas. Enfim, possibilidade testada e de momento descartada para os próximos.

[rodrigomarin]

Pessoal, eu moro dentro da USP e estou sempre treinando por lá. Noutro dia à tarde, umas 2 semanas atrás, tinha na bolinha um ciclista com uniforme do Pelote, o vermelho e branco. A bike era uma Scott com detalhes amarelos. Como estava de óculos escuro e usando fones de ouvido, fiquei sem graça de puxar conversa. Como tinha barba, pensei que podia ser o Romanetto, mas não era tão magro. O Klhada não era pois eu o conheci pessoalmente e ele é mais alto. Quem era? (fiquei com isso na cabeça... )
Ah, eu queria encontrar o pessoal daqui pra fazer um treino ou pelo menos pra conhecer pessoalmente, quando vocês treinam por lá? Eu costumo ir sempre bem cedo, quase todos os dias...
Abraço!