Excelente artigo mesmo. Só pra citar uma parte dele:PAF wrote:Achei esse excelente artigo na net. Vale a pena ler.
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Assim as adaptações bioquímicas podem ser destacadas pela maior concentração de mioglobina, melhorando o fornecimento de oxigênio para as mitocôndrias. Wilmore e Costill, (2001) e Foss e Ketryian (2000), citando Molé, Oscai e Holloszy (1971), indicam que o treinamento de endurance revelou incrementar o conteúdo muscular de mioglobina de 75% a 80%. Uma oxidação mais eficiente de glicogênio, por conta de um aumento no tamanho das mitocôndrias (COSTILL et al 1976; GOLLNICK & KING, 1969; HOLLOSZY, 1967) e da atividade máxima das enzimas oxidativas (GREEN, et al, 1992; GREEN, et al, 1991; HOPPELER et al, 1973; BARNARD, EDGERTON & PETER, 1970; BENZI et al, 1975; DAVIES, PACKER & BROOKS, 1981). E uma oxidação, também, mais eficiente dos lipídios (GOLLNICK, 1977; MOLÉ, OSCAI & HOLLOSZY, 1971; OSCAI, WILLIAMS & HERTIG, 1968), devendo-se basicamente a maiores estoques lipídicos musculares encontrados em humanos após o treinamento de endurance (HOPPELER, 1973; TAYLOR, 1975), contribuindo para o melhor desempenho de endurance, com a preservação de glicogênio (BORENSZTAJN et al 1975; COSTILL et al 1977; HICKSON, 1977).
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Eu realmente estou sentindo isso depois que estruturei melhor meus treinos e troquei os pedais de domingo em ritmo de corrida por longões em Z2. No começo era difícil controlar a FC para que ela ficasse na faixa correta, muitas vezes me obrigando a pedalar bem lento, tipo uns 20 km/h. Hoje eu me pego várias vezes a quase 30 km/h e com a FC em Z2 médio, subindo quando pego algum vento contra. Outra impressão que tenho é que parece que estou mais eficiente quando preciso fazer mais força. Parece que não vou quebrar logo, que era o que eu sentia antes. E pra fechar, estou com 61 kg, sem perder força - antes de eu estruturar os treinos, eu tinha 64 kg e não tinha jeito de baixar isso. Talvez por sempre treinar no pau, consumindo mais glicogênio e não sendo eficiente pra queimar gordura.