schmidt wrote:Então fazendo uma analogia com a área de contato do pneu com o solo, onde se sabe que enquanto menos o pneu toca o solo mais eficiente é o deslocamento, estou imaginando que enquanto menos dentes a corrente tocar mais eficiente será a transmissão.
O post é antigo, mas deixa eu comentar uma coisa: esse raciocínio é o contrário. Qto menor a quantidade de dentes envolvidos no processo de transmissão (vamos chamar assim) maior é o atrito/fricção que existe e menor é o desempenho. Numa situação hipotética onde tivéssemos a corrente sem qualquer distorção lateral, uma transmissão 45x15 (=3x) tem menos fricção que um conjunto 39x13 (=3x). Qto menor a fricção menos potência é perdida. Entretanto, vale lembrar que essa perda não passa de 3-4 W.
Essa figura mostra exatamente a perda que ocorre em cada combinação de marchas. Note que a 53x19 (perda = 6.2 W) tem menor perda de potência em relação a 39x14 (perda = 7.4 W). Mas a dif entre as duas não chega a 1.5 W!!! ¬¬
Magnus wrote:Tiago, você assiste filme, prova de ciclismo, documentário... enquanto fica no rolo? Se eu não tiver distração, não faço 2x20 mesmo, o desânimo vence.
Nem sempre. Nesse último treino eu tava vendo a novela da 6
Mas mesmo qdo eu tenho todo um "suporte" adequado eu não tenho disposição pra sofrer tanto sem um refresco. Por isso comecei a fazer blocos menores, com poucos minutos de pausa. Minha dúvida é se 40 min de LT em 2x20 equivale-se a 40 min em blocos 4x10, 5x8, 7x6... saca?
Muito interessante tbortolotto, acabei de ler o motivo disso, o que gera o atrito que causa a perda não é a corrente com engrenagem, mas sim a corrente com si mesma, enquanto mais dobrada ela fica mas atrito entre os elos é gerado.
elgleidson wrote:E eu não sei porquê estamos discutindo atrito de corrente/relação com perda de 3-4W enquanto temos gordura corporal acima dos 10% ¬¬
Isso tudo foi só para dizer que não é a menor quantidade de dentes que facilita a vida do Tiago na coroinha, relaxa que ninguém vai fazer questão desses watts, hehehe....
"Tudo deve ser feito da forma mais simples possível, mas não mais simples que isso!"
Magnus wrote:Isso tudo foi só para dizer que não é a menor quantidade de dentes que facilita a vida do Tiago na coroinha, relaxa que ninguém vai fazer questão desses watts, hehehe....
Engraçado é q esse post foi a bastante tempo atrás e desde que comecei a usar menos cad e mais carga, HOJE eu sinto exatamente o contrário hehe
tbortolotto wrote:... Minha dúvida é se 40 min de LT em 2x20 equivale-se a 40 min em blocos 4x10, 5x8, 7x6... saca?
Não equivale não, acaba promovendo adaptações diferentes, mas seu pensamento é válido. Eu acho justo começar com intervalos menores, assim vai se adaptando melhor a carga e a sensação do sofrimento também. rsrs
"But you can’t fake it on a hill. Either you can climb or you’re dropped. That’s it. Bottom line."
marcoaleite wrote:Não equivale não, acaba promovendo adaptações diferentes, mas seu pensamento é válido. Eu acho justo começar com intervalos menores, assim vai se adaptando melhor a carga e a sensação do sofrimento também. rsrs
Imaginei q não mesmo. Acho q é falta de concentração/tesão pq eu não sinto q estou além do esforço da LT, mas sinto uma dificuldade enorme em me manter naquele esforço por tanto tempo. Vlw Marco
tbortolotto wrote:
Imaginei q não mesmo. Acho q é falta de concentração/tesão pq eu não sinto q estou além do esforço da LT, mas sinto uma dificuldade enorme em me manter naquele esforço por tanto tempo. Vlw Marco
É um treino que envolve a mente e a respiração além das pernas. Concentração, Dr. W.
"But you can’t fake it on a hill. Either you can climb or you’re dropped. That’s it. Bottom line."
Em qual frequência cardíaca média se deve treinar?
A cerca de um ano atras eu treinava com FC muito mais alta que treino hoje. em torno de 94% do meu LT (171), isso para reíodo de 2 horas, resultado como eu sempre treinava assim, chegava em casa sempre cansado e quando o treino era de manha durante a semana passava o resto do dia cansado. Hoje procuro treinar com médias mais baixa em torno de 84% de FC LT para períodos de 2 horas também, resultado fico bem menos cansado, hoje estou melhor condicionado do que a um ano, e meus desempenhos nos treinos são melhores também.
Vejo que os profissionais treinam com a FC muito baixas, mas com intervalos de FC altos, porém eles andam mais de 100 km por dia. Para alguém que anda cerca de 50 a 60 por treino, não sei se a FC baixa seria a melhor solução, pois esse treinos não tem muito volume. o que vocês tem a falar sobre o assunto?
O ideal é é variar, ora treinos mais longos com FC mais baixa, ora mais curtos com FC mais alta. Para isso precisa fazer uma planejamento com as fases de treinamento. Variar inclusive dentro de um único treino, os treinos intervalados.
Não querendo treinar dessa forma, o melhor seria fazer o mais alto possível sempre, já que são treinos mais ou menos curtos. Assim você aumenta a carga de treinamento (esforço x tempo).
Se isso chegar ao ponto de te cansar demais e não conseguir render nos treinos precisa diminuir a carga de vez em quando, por exemplo uma semana por mês.
Nunca medir a altura da montanha até chegar ao topo. Em seguida verá o quão baixa ela era.
Dag Hammarskjöld
marcoaleite wrote:Não equivale não, acaba promovendo adaptações diferentes, mas seu pensamento é válido. Eu acho justo começar com intervalos menores, assim vai se adaptando melhor a carga e a sensação do sofrimento também. rsrs
Imaginei q não mesmo. Acho q é falta de concentração/tesão pq eu não sinto q estou além do esforço da LT, mas sinto uma dificuldade enorme em me manter naquele esforço por tanto tempo. Vlw Marco
Força mental para se manter sofrendo: é isso que separa os homens dos meninos
Foda é que, neste aspecto, to na adolescência ainda
Leo Miau wrote:Em qual frequência cardíaca média se deve treinar?
A cerca de um ano atras eu treinava com FC muito mais alta que treino hoje. em torno de 94% do meu LT (171), isso para reíodo de 2 horas, resultado como eu sempre treinava assim, chegava em casa sempre cansado e quando o treino era de manha durante a semana passava o resto do dia cansado. Hoje procuro treinar com médias mais baixa em torno de 84% de FC LT para períodos de 2 horas também, resultado fico bem menos cansado, hoje estou melhor condicionado do que a um ano, e meus desempenhos nos treinos são melhores também.
Vejo que os profissionais treinam com a FC muito baixas, mas com intervalos de FC altos, porém eles andam mais de 100 km por dia. Para alguém que anda cerca de 50 a 60 por treino, não sei se a FC baixa seria a melhor solução, pois esse treinos não tem muito volume. o que vocês tem a falar sobre o assunto?
léo, essa HR de 94% do LT não é o sweet spot? acho 2h aí meio demais mesmo... principalmente todo dia, vc estaria treinando pela metade a partir do momento que não deixa o corpo recuperar direito...
Marino, entendi o que você falou, longo tem que tentar deixar a FC baixa, no meu caso ate uns 140, meu treino curtos eu posso fazer mais alto, ate uns 155, as vezes eu vejo ciclista de 40 anos andando 4 horas com batimento de 160, claro que é relativo, as vezes o LT do cara é mais alto mesmo, mas acho mesmo assim fadiga demais.
Samuel, não entendo muito de algumas nomenclaturas, sweet spot seria um treino de alta intensidade em pouco tempo?
Leo Miau wrote:Marino, entendi o que você falou, longo tem que tentar deixar a FC baixa, no meu caso ate uns 140, meu treino curtos eu posso fazer mais alto, ate uns 155, as vezes eu vejo ciclista de 40 anos andando 4 horas com batimento de 160, claro que é relativo, as vezes o LT do cara é mais alto mesmo, mas acho mesmo assim fadiga demais.
Samuel, não entendo muito de algumas nomenclaturas, sweet spot seria um treino de alta intensidade em pouco tempo?
Sweet Spot, por ser Z3 alto e Z4 baixo (88~93% do LT), é um esforço que "é forte mas nem tanto", então tu consegue treinar por mais tempo. Dá pra fazer treino de 2hs nisso. É mais pesado que um treino em TEMPO (Z3 - onde tu se mantém na grande maioria do tempo de pedal e pode ficar por algumas horas) e menos pesado que LT (Z4 - onde tu não mantém por mais de 1h contínua por exemplo). Em termos de treino, talvez seja a melhor relação custo x benefício x tempo gasto!
Léo, se quiser fazer umas contas tem essa tabela. Se por acaso não tiver como descarregar os dados do ciclo e usar os programas falados aqui nesse tópico.
Acha um valor de TSS que aguenta semanalmente/mensalmente, aí vai ficar mais fácil chegar a um valor de FC médio. É uma aproximação, mas te da um indicativo, mesmo porque esses valores mudam com o tempo.
Nunca medir a altura da montanha até chegar ao topo. Em seguida verá o quão baixa ela era.
Dag Hammarskjöld
Egleidson, eu realmente já consegui fazer treinos de duas horas nessa zona e como eu estava descansado não fiquei tanto quebrado depois do treino.
Marino, muito boa essa tabelinha, eu tenho o GC, mas praticamente não sei interpretar os dados, tenho que ler mais sobre isso.
No último final de semana teve uma prova de ciclismo aqui no estado foi o "Desafio Padre José de Anchieta", um amigo meu foi o LT dele é 173, como a prova foi muito forte (pelo menos pra ele) ele ficou com média cardíaca de 177 por quase duas horas, é coisa pra caramba o cara é guerreiro.
Leo Miau wrote:Egleidson, eu realmente já consegui fazer treinos de duas horas nessa zona e como eu estava descansado não fiquei tanto quebrado depois do treino.
Marino, muito boa essa tabelinha, eu tenho o GC, mas praticamente não sei interpretar os dados, tenho que ler mais sobre isso.
No último final de semana teve uma prova de ciclismo aqui no estado foi o "Desafio Padre José de Anchieta", um amigo meu foi o LT dele é 173, como a prova foi muito forte (pelo menos pra ele) ele ficou com média cardíaca de 177 por quase duas horas, é coisa pra caramba o cara é guerreiro.
Lembrando que uma coisa é ficar com a FC no "LT" por 2hs, outra coisa BEM diferente é ficar no LT da potência por 2hs. Até onde li, impossível fazer este último.
Eu não entendia muito bem esta diferença entre FC e potência, mas depois que adquiri um PM, vi que a FC não é muito parâmetro quando a coisa começa a subir nas zonas e como a FC é muito sensível a várias coisas como noite de sono e café da manhã.
E outra, você pega uma descidinha, ja da quela descansada nas pernas, e sua FC ainda ta em LT. Mesmo que você continue pedalando, provavelmente está bem abaixo do FTP mas ainda mantem o LTHR, e isso acontece muito.
30min no FTP eh uma sofrencia enorme, no rolo eu quero me matar com 15 minutos.
Ja no LTHR eu fico mais de 1h a 183bpm 'tranquilo'
RPE é a habilidade mais importante pro atleta self-coached.
eu, por exemplo, não tenho o menor pudor em transformar em girinho um treino que planejei pesado se a sensação for muito pior do que o normal - pode ser sinal que estou sobrecarregando meu corpo e que é hora de pegar mais leve...
e o contrário também é valido. Umas semanas atrás fiz um treino no circuito de criterium e tava rodando sozinho no ritmo do pelote do mal... comecei o treino me sentindo bem e apertei o passo até o limite.
É aquela coisa: depois de tantos "gadgets", as pessoas se acostumaram mal a depender deles e perderam o "feeling".
Pra recuperar um pouco isso, várias vezes eu não olho pro Garmin ou deixo numa tela que só tem tempo de pedal, distância e temperatura. Ou faço aquela brincadeira de entrar num esforço e tentar adivinhar qual zona aquilo representa. Isso é muito bom de fazer, principalmente com o PM, já que a FC varia demais.
Sem dúvida a percepção de esforço é muito mais importante, meus treinos a tarde tem uns 10 FC mais alto que os de manha e isso praticamente com a mesma percepção de esforço, mesmo a FC sendo um dado secundário eu dou muito valor a ela, porque independente de qualquer percepção quando eu chego a 180bpm já to pertinho de bater pino...
É interessante pq eu não acho q minha fc varie tanto... e outra coisa interessante é que percebo claramente quanto ultrapasso o lt porque começa o acúmulo!
elgleidson wrote:É aquela coisa: depois de tantos "gadgets", as pessoas se acostumaram mal a depender deles e perderam o "feeling".
Pra recuperar um pouco isso, várias vezes eu não olho pro Garmin ou deixo numa tela que só tem tempo de pedal, distância e temperatura. Ou faço aquela brincadeira de entrar num esforço e tentar adivinhar qual zona aquilo representa. Isso é muito bom de fazer, principalmente com o PM, já que a FC varia demais.
Cara, a minha fita cardíaca pifou e te falo que vou muito bem no feelling. Tenho a percepção fácil das faixas de endurance, LT e anaeróbica. Não consigo é identificar as zonas 3 e 4.
"Tudo deve ser feito da forma mais simples possível, mas não mais simples que isso!"
atingi um platô. Tem tempos que percebi que minha evolução parou.
Estava pesquisando sobre o assunto e achei esse artigo aí em cima, e junto com a análise dos dados dos meus treinos... cheguei à conclusão que minha carga de treino tá baixa - quase sempre fic entre 200 e 250 trimp points
tenho 3 abordagens possíveis: treinos mais longos, mais intensos ou em maior número (sao 4 semanais).
Atualizarei assim que for possível, mas gostaria de ouvir as experiências, relatos e dicas dos colegas!