Bom, voltando ao Pelote Labs.
Hoje fiz o teste da pedivela 170 mm. Foi um pedal em ritmo de endurance, ainda estou na transição e apesar da instiga em forçar, fui prudente desta vez. Bom, comparando com o último pedal endurance que fiz com a pedivela 177.5 mm deu para notar que a minha pedalada se tornou muito mais redonda. Consegui trabalhar em uma cadência muito mais alta que normalmente conseguia na crono, com o detalhe que não acabei tão moído como acabara no mesmo tipode treino com a pedivela maior.
Agora o mais importante que achei foi a questão do posicionamento aero. Com a pedivela maior eu tive que abaixar o selim para compensar a posição da perna no extremo baixo. Isto implicava que quando o pedal estava no extremo alto minha perna ficava muito recolhida e eu sentia que fazia mais força para manter a alavanca na inércia. Com a pedivela 170 mm eu não precisei subir o selim, chequei e a posição estava coerente. Notei logo nos primeiros 30 min que este desconforto na pedalada acabou. Consegui rodar muito mais constante, os quadriceps estavam trabalhando de forma livre, exatamente como eu havia lido no artigo da Cervélo. Tanto que rodei 1h20min na posição aero com mudanças somente para pegar o bidon e ajeitar a bunda no selim.
A princípio esta tendência de pedivela mais curta parece que tem um certo fundamento. Pelo menos para o meu biotipo este primeiro teste foi interessante e me senti bem. Agora vamos ver quando houver um treino de maior intensidade como vai ser, provavelmente eu não vá ficar de coroa 50d, mais ainda é cedo para afirmar. Preciso fazer mais uns treinos para avaliar.
Alguns dados dos treinos:
177.5 => nP 196 w / av. cad. 84 rpm / av. spd 31.3 km/h / Quadrant III 57.6%
170 => nP 217 / av. cad. 90 rpm / av. spd 32.8 km/h / Quadrant IV 67.1%
PS: Legal o artigo Leo. Estou terminando de ler aqui.
