Eu concordo com as observações do Voodoo, mas com um porém. Se o cara tem espaço em casa ou apto (dentro, garagem é pedir pro malaco levar) e/ou a patroa não tá ameaçando com divórcio, vale a pena ter as duas, road e MTB. Eu tenho ambas e os pedais são bem diferentes. Não faço trilhas, mas ando por estradas de chão por Campo Magro (que o Voodoo conhece, aqui na RM de Curitiba) que fazem essa Lefty virar uma Diagonality. Uma road tem um alcance, quanto ao tipo de chão, limitado. Essa Gravel seria uma boa para uso urbano e também pedal pela estrada com "uma cachoeira fantástica se rodar mais uns 10 km em estrada de chão batido, sem trilhas". Para pelotão na estrada e longões, eu jamais usaria um treco desses.
Agora, quanto ao freio a disco... adiei a troca do quadro da SPZ por um simples e único motivo: com a futura popularização dos freios a disco nas roadies, decidi não trocar o quadro agora, vou esperar um com preparação para disco hidráulico que não custe mais que a Apollo 11 (entreguei a idade agora, hahaha...). Primeiro, por eficiência: mesmo levando em consideração que roda de speed não deve travar na frenagem, a bike é leve, etc, etc, etc, etc, etc, (ZZZZZZzzzzzzzz....), um conjunto de discos, obviamente calibrados para uso em road, é espetacularmente mais eficiente que cantilever ou ferradura, seja na potência de frenagem e, fundamental numa road, modulação.
Para fechar, faltam 10 dias para que eu possa voltar a pedalar: não me perguntem o porquê, meu Gatorskin pulou fora da Mavic (a pressão estava correta) e "plof", o pneu engatou nas sapatas de freio, a roda dianteira travou e fui arremessado a uns 50 km/h de cabeça uns 15 metros adiante. Resultado: dois dias de UTI e 90 dias em observação sem poder pedalar. Se fosse freio a disco, a roda dianteira não teria travado (ao menos não nessas circunstâncias) e eu ainda teria modulação para frenar a bicicleta com mais modulação e talvez evitar o tombo. Se serve para isso também, lá de dentro da UTI eu levanto a mão e digo: "Presente!"