Devido a falta de cultura ciclística muitas vezes para trazer o ciclismo mais próximo ao público o narrador ou comentarista acaba recorrendo à analogias como dizer que o “World Tour é a Formula 1 do ciclismo”, isso é bem verdade porém o formato da F1 impede que um carro de GP2 dispute a prova simultaneamente, já no ciclismo ocorre algo mais parecido com o tênis onde o jogador consegue ranking para participar de determinada competição.
Cada corrida homologada pela União Ciclística Internacional recebe um ranking no qual a organização precisa atender determinados padrões para promover a prova. O primeiro número remete ao tipo de corrida, quando tem o numero 1 a prova é de um dia e quando o número é 2, a prova é de vários dias; etape em frânces traduzido como etapa para português e stages em inglês, a segunda indicação é a classe da prova, dividida em 1ª, 2ª, Superior (aqui traduzimos Hours Categorie como Classe Superior) e Circuito Mundial (UWT – UCI World Tour):

Uma indicação a qual categoria do ciclista também é indicada:

Os mundiais, provas de nações e campeonatos nacionais recebem nomenclatura própria.

As equipes são classificadas:

Quando uma equipe não possui a classificação continental ela é considerada um clube e só pode participar de eventos no próprio país de registro ou em competições amadoras, por isso algumas federações participam com selecionados nacionais e/ou regionais em provas continentais utilizando uma equipe ou a fusão de duas equipes.
Dentro da estrutura organizacional, a UCI mantem regras para a participação nas provas conforme a categoria e continente:






Além das séries organizadas com a competição como objetivo principal a UCI introduziu em seu calendário duas modalidades voltadas ao ciclismo amador, o Circuito Mundial de Granfondos e a Velothon que visam dar a experiencia de competição oficial para ciclistas amadores, sendo que o diferencial para a GFWS (Granfondo World Series) é que os melhores ranqueados se classificam pra um mundial.