Alimentação, disposição e fadiga.
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Re: Alimentação, disposição e fadiga.
Recomendo quem acredita que o problema todo se resume ao glúten observar as pessoas de Milão.
Estatisticamente acho que ali já fica provado que não faz sentindo.
Estatisticamente acho que ali já fica provado que não faz sentindo.
Nunca medir a altura da montanha até chegar ao topo. Em seguida verá o quão baixa ela era.
Dag Hammarskjöld
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Re: Alimentação, disposição e fadiga.
Apenas para deixar claro, o gluten não é vilão... o grande vilão é a qualidade e quantidade de alimento que vc ingere. O que fiz foi diminuir ao máximo em um primeiro momento, pois alimentos que contém gluten, geralmente são mais "gordos".samuelgouvea wrote:Iberê, minha esposa é nutricionista e trata essa modinha anti-glúten como isso - modinha.
óbvio que existem indicações clínicas de dietas restritivas... mas não se aplicariam ao grosso das pessoas.
de qualquer forma, é legal ver que funcionou pro Doido!
Agora entranto um pouco no mérito "funcional", diminui o gluten por conta da quantidade de agrotóxicos/porcarias que os produtores de trigo utilizam em suas plantações.
É exagero? Não sei... nutrição é ciencia, logo, existem bitrilões de opiniões, estudos,
pesquisas existentes e nenhuma leva a uma conclusão exata.
Se em outros paises existem pessoas q consomem quilos de gluten e são magros, bom pra eles!
O que posso afirmar é que essa dieta está funcionando comigo.
06/11/15 - 73,7kg.
03/12/15 - 70,2kg.
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Mario Cipollini
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Re: Alimentação, disposição e fadiga.
Olha eu fui pesquisador por 10 anos e durante a caminhada para perder os 20 Kg q perdi posso te dizer que li coisa PRA CARAIÃO sobre metabolismo, nutrição e o escambau.Doido43 wrote:É exagero? Não sei... nutrição é ciencia, logo, existem bitrilões de opiniões, estudos,
pesquisas existentes e nenhuma leva a uma conclusão exata.
Minha opinião sobre a falta de um consenso é justamente pq não é possível tê-lo. Um estudo em Milão (como o Marino citou) usando indivíduos que vivem e são descendentes do povo da região, podem ter sido selecionados evolutivamente por algumas características que os fazem diferentes de quem é do resto do mundo. Vc ouve falar que gordura causa doença cardíaca, mas a França tem o maior consumo de gordura per capita e índices baixos de doença cardiovascular. O ser humano para de produzir lacatase aos 4 anos e por isso todo mundo tem um certo "nível" de intolerância a lactose, mas tribos na África e povos da Escandinávia bebem leite como água e não tem rejeição. Se fala que arroz é puro amido e rico em calorias "vazias" aumentando o risco de obesidade, mas aí vê os asiáticos ultra-esguios que só comem essaporra...
Eu acho que o caminho depende mto de pessoa pra pessoa e cada caso tem q ser experimentado e avaliado. Essa parada de tolerância e alimentação é bem mais tênue e diversificada doq se imaginava!
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Re: Alimentação, disposição e fadiga.
Tem estudo de Milão, é?
Eu disse por constatação mesmo, do Instituto Marino de Pesquisas.
Se tiver o link ou lembrar o nome posta aí.
O caso da França é ótimo também.
Eu credito mais a certos hábitos do que a genética, mas vamos ver o que fala o estudo.
Eu disse por constatação mesmo, do Instituto Marino de Pesquisas.
Se tiver o link ou lembrar o nome posta aí.
O caso da França é ótimo também.
Eu credito mais a certos hábitos do que a genética, mas vamos ver o que fala o estudo.
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Re: Alimentação, disposição e fadiga.
tbortolotto wrote:Olha eu fui pesquisador por 10 anos e durante a caminhada para perder os 20 Kg q perdi posso te dizer que li coisa PRA CARAIÃO sobre metabolismo, nutrição e o escambau.Doido43 wrote:É exagero? Não sei... nutrição é ciencia, logo, existem bitrilões de opiniões, estudos,
pesquisas existentes e nenhuma leva a uma conclusão exata.
Minha opinião sobre a falta de um consenso é justamente pq não é possível tê-lo. Um estudo em Milão (como o Marino citou) usando indivíduos que vivem e são descendentes do povo da região, podem ter sido selecionados evolutivamente por algumas características que os fazem diferentes de quem é do resto do mundo. Vc ouve falar que gordura causa doença cardíaca, mas a França tem o maior consumo de gordura per capita e índices baixos de doença cardiovascular. O ser humano para de produzir lacatase aos 4 anos e por isso todo mundo tem um certo "nível" de intolerância a lactose, mas tribos na África e povos da Escandinávia bebem leite como água e não tem rejeição. Se fala que arroz é puro amido e rico em calorias "vazias" aumentando o risco de obesidade, mas aí vê os asiáticos ultra-esguios que só comem essaporra...
Eu acho que o caminho depende mto de pessoa pra pessoa e cada caso tem q ser experimentado e avaliado. Essa parada de tolerância e alimentação é bem mais tênue e diversificada doq se imaginava!
Pois é... Por isso não gosto de entrar em discussões em que envolvem algum tipo de ciencia, pq quase nunca se tem um consenso ou resposta unica.
Tbm acredito que esse tipo de diagnóstico deve ser feito caso a caso, já que nenhum ser humano é igual em se tratando de metabolismo ou coisas fisiológicas.
Já passei com uma nutri funcional, e se seguisse a dieta dela, teria de viver de luz pq não poderia ingerir lactose, gluten, nada que tivesse agrotoxico... blá blá blá.
Aí pensei nisso do leite... cara, minha noiva toma leite no café, almoço, janta, toma leite comendo chocolate e não tem nenhum problema, enfim...
Sei que cortando/diminuindo o gluten (no meu caso!), ajudou muito na diminuição da sensação de estufamento, gases... e é obvio e não emagreci somente por isso, afinal eu treino 5 dias por semana.
Mas to com o Marino, se vc tiver o link do estudo tbm gostaria de dar uma olhada... curto essas coisas!
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Re: Alimentação, disposição e fadiga.
O "estudo de Milão" é fictício haha. Eu usei o povo milanês só como alusão ao povo caucasiano. Na realidade não existe nada sobre esse grupo em específico .
Mas Marino, se quiser dar uma pirada, procura sobre o "Mistério de Roseto" que fala de um grupo de famílias italianas que se mudam para os EUA e vivem com hábitos mto ortodoxos para os italianos (tipo, não consomem tanta massa assim) e possuem uma longevidade impressionante.
http://escoladeredes.net/profiles/blogs ... -de-roseto" target="_blank
O artigo original de 64 é esse: http://jama.jamanetwork.com/article.asp ... id=1721083" target="_blank]
A questão da gordura na Europa e as doenças cardíacas pode ser encontrado aqui: http://www.dietdoctor.com/stunning-satu ... an-paradox" target="_blank. Os dados são de um estudo da WHO e da FAO de 1998.
A letter original é essa: http://www.dietdoctor.com/wp-content/up ... laar-4.pdf" target="_blank
A dos escandinavos e o leite eu vou ficar devendo. Vi num vídeo que não consigo achar mais =(
Em suma: cada povo, cada cultura, cada dieta... não existe fórmula mágica pra todos.
Edit: tive a oportunidade de conhecer o Triatleta Timothy O'Donell em Floripa, que hj vive uma dieta Glúten-free. Ele fez os testes e não se constatou que fosse celíaco, mas ele sente um "desconforto" durante a prova se consumir glúten. É uma opção do cara, mas sem evidência clínica. Pode ser o teu caso Doido!
Momento tiete hahaha... e ganhei uma camiseta de Trek xD. Queria uma Madone =(
Mas Marino, se quiser dar uma pirada, procura sobre o "Mistério de Roseto" que fala de um grupo de famílias italianas que se mudam para os EUA e vivem com hábitos mto ortodoxos para os italianos (tipo, não consomem tanta massa assim) e possuem uma longevidade impressionante.
http://escoladeredes.net/profiles/blogs ... -de-roseto" target="_blank
O artigo original de 64 é esse: http://jama.jamanetwork.com/article.asp ... id=1721083" target="_blank]
A questão da gordura na Europa e as doenças cardíacas pode ser encontrado aqui: http://www.dietdoctor.com/stunning-satu ... an-paradox" target="_blank. Os dados são de um estudo da WHO e da FAO de 1998.
A letter original é essa: http://www.dietdoctor.com/wp-content/up ... laar-4.pdf" target="_blank
A dos escandinavos e o leite eu vou ficar devendo. Vi num vídeo que não consigo achar mais =(
Em suma: cada povo, cada cultura, cada dieta... não existe fórmula mágica pra todos.
Edit: tive a oportunidade de conhecer o Triatleta Timothy O'Donell em Floripa, que hj vive uma dieta Glúten-free. Ele fez os testes e não se constatou que fosse celíaco, mas ele sente um "desconforto" durante a prova se consumir glúten. É uma opção do cara, mas sem evidência clínica. Pode ser o teu caso Doido!
Momento tiete hahaha... e ganhei uma camiseta de Trek xD. Queria uma Madone =(
Re: Alimentação, disposição e fadiga.
Muito legal seu post xará!tbortolotto wrote:O "estudo de Milão" é fictício haha. Eu usei o povo milanês só como alusão ao povo caucasiano. Na realidade não existe nada sobre esse grupo em específico .
Mas Marino, se quiser dar uma pirada, procura sobre o "Mistério de Roseto" que fala de um grupo de famílias italianas que se mudam para os EUA e vivem com hábitos mto ortodoxos para os italianos (tipo, não consomem tanta massa assim) e possuem uma longevidade impressionante.
http://escoladeredes.net/profiles/blogs ... -de-roseto" target="_blank
O artigo original de 64 é esse: http://jama.jamanetwork.com/article.asp ... id=1721083" target="_blank]
A questão da gordura na Europa e as doenças cardíacas pode ser encontrado aqui: http://www.dietdoctor.com/stunning-satu ... an-paradox" target="_blank. Os dados são de um estudo da WHO e da FAO de 1998.
A letter original é essa: http://www.dietdoctor.com/wp-content/up ... laar-4.pdf" target="_blank
A dos escandinavos e o leite eu vou ficar devendo. Vi num vídeo que não consigo achar mais =(
Em suma: cada povo, cada cultura, cada dieta... não existe fórmula mágica pra todos.
Edit: tive a oportunidade de conhecer o Triatleta Timothy O'Donell em Floripa, que hj vive uma dieta Glúten-free. Ele fez os testes e não se constatou que fosse celíaco, mas ele sente um "desconforto" durante a prova se consumir glúten. É uma opção do cara, mas sem evidência clínica. Pode ser o teu caso Doido!
Momento tiete hahaha... e ganhei uma camiseta de Trek xD. Queria uma Madone =(
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Assim que possivel, vou dissecar essas informações.
Ps: Pois é, tbm queria uma Madone, mas como não encontrei, peguei uma Domane.
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Re: Alimentação, disposição e fadiga.
Doido43 wrote:Apenas para deixar claro, o gluten não é vilão... o grande vilão é a qualidade e quantidade de alimento que vc ingere. O que fiz foi diminuir ao máximo em um primeiro momento, pois alimentos que contém gluten, geralmente são mais "gordos".samuelgouvea wrote:Iberê, minha esposa é nutricionista e trata essa modinha anti-glúten como isso - modinha.
óbvio que existem indicações clínicas de dietas restritivas... mas não se aplicariam ao grosso das pessoas.
de qualquer forma, é legal ver que funcionou pro Doido!
Agora entranto um pouco no mérito "funcional", diminui o gluten por conta da quantidade de agrotóxicos/porcarias que os produtores de trigo utilizam em suas plantações.
É exagero? Não sei... nutrição é ciencia, logo, existem bitrilões de opiniões, estudos,
pesquisas existentes e nenhuma leva a uma conclusão exata.
Se em outros paises existem pessoas q consomem quilos de gluten e são magros, bom pra eles!
O que posso afirmar é que essa dieta está funcionando comigo.
06/11/15 - 73,7kg.
03/12/15 - 70,2kg.
Sem fome e sem sofrimento!
A ciência não diz isso não Doido. Os nutirs estão loucos.
O livro Barriga de Trigo é importante e emocionante. Me solidarizei com o autor e com os milhares de celíacos que são atendidos por médicos tacanhos e arrogantes, incapazes de fazer um diagnostico que mudaria ou mesmo salvaria vidas de forma fundamental.
Outro fato médico: não se sabe ao certo e se está descobrindo mais a respeito da Intolerância não Celíaca ao Glúten. De modo, que levar em conta possibilidade de intolerância não DC é algo inteligente de se fazer e nesse sentido o livro tbm foi útil para a saúde publica.
Agora a parte ruim: não há evidência (zero, nula, niet) de que exista uma epidemia de intolerância não celíaca ao gluten.
Vc já sabe a minha opinião sobre a qualidade da medicina praticada por ai, não vou começar a dizer o que penso do approach dos nutris ao estudo da ciência para não ofender mais alguém (já que o doc por aqui sempre se ofende com o que escrevo, estou tentando não ferir mais suscetibilidades. rsrs)
Re: Alimentação, disposição e fadiga.
Seja como for parabéns ao Doido pelo sucesso. Que tbm se explica por algo estudado.
Quando nos dedicamos a uma dieta que não seja estupida (e a sua é perfeitamente razoável) o normal é que se obtenham resultados.
Em particular se fosse corta algo que julga fazer mal.
Criou-se um ambiente em que produtos como gluten tem um efeito Nocebo, bem conhecido. Quando vc corta a origem do mal, acaba o efeito Nocebo, que eh real e poderoso.
Quando nos dedicamos a uma dieta que não seja estupida (e a sua é perfeitamente razoável) o normal é que se obtenham resultados.
Em particular se fosse corta algo que julga fazer mal.
Criou-se um ambiente em que produtos como gluten tem um efeito Nocebo, bem conhecido. Quando vc corta a origem do mal, acaba o efeito Nocebo, que eh real e poderoso.
Re: Alimentação, disposição e fadiga.
Doido43 wrote:tbortolotto wrote:Olha eu fui pesquisador por 10 anos e durante a caminhada para perder os 20 Kg q perdi posso te dizer que li coisa PRA CARAIÃO sobre metabolismo, nutrição e o escambau.Doido43 wrote:É exagero? Não sei... nutrição é ciencia, logo, existem bitrilões de opiniões, estudos,
pesquisas existentes e nenhuma leva a uma conclusão exata.
Minha opinião sobre a falta de um consenso é justamente pq não é possível tê-lo. Um estudo em Milão (como o Marino citou) usando indivíduos que vivem e são descendentes do povo da região, podem ter sido selecionados evolutivamente por algumas características que os fazem diferentes de quem é do resto do mundo. Vc ouve falar que gordura causa doença cardíaca, mas a França tem o maior consumo de gordura per capita e índices baixos de doença cardiovascular. O ser humano para de produzir lacatase aos 4 anos e por isso todo mundo tem um certo "nível" de intolerância a lactose, mas tribos na África e povos da Escandinávia bebem leite como água e não tem rejeição. Se fala que arroz é puro amido e rico em calorias "vazias" aumentando o risco de obesidade, mas aí vê os asiáticos ultra-esguios que só comem essaporra...
Eu acho que o caminho depende mto de pessoa pra pessoa e cada caso tem q ser experimentado e avaliado. Essa parada de tolerância e alimentação é bem mais tênue e diversificada doq se imaginava!
Pois é... Por isso não gosto de entrar em discussões em que envolvem algum tipo de ciencia, pq quase nunca se tem um consenso ou resposta unica.
Tbm acredito que esse tipo de diagnóstico deve ser feito caso a caso, já que nenhum ser humano é igual em se tratando de metabolismo ou coisas fisiológicas.
Já passei com uma nutri funcional, e se seguisse a dieta dela, teria de viver de luz pq não poderia ingerir lactose, gluten, nada que tivesse agrotoxico... blá blá blá.
Aí pensei nisso do leite... cara, minha noiva toma leite no café, almoço, janta, toma leite comendo chocolate e não tem nenhum problema, enfim...
Sei que cortando/diminuindo o gluten (no meu caso!), ajudou muito na diminuição da sensação de estufamento, gases... e é obvio e não emagreci somente por isso, afinal eu treino 5 dias por semana.
Mas to com o Marino, se vc tiver o link do estudo tbm gostaria de dar uma olhada... curto essas coisas!
então compra o livro: A mentira do Gluten,
Tem todos esse dados e outros ainda mais interessantes.
Não concordo com tudo o que diz o autor, mas ele traz referencias históricas e dados muitos legais.
E concordo com a opinião do Bortoloto.
Re: Alimentação, disposição e fadiga.
Valeu Worf!
Não disse que essas coisas de nutrição dá o que falar?!?! hsausahsausahaush
É muito dificil achar um consenso quando o assunto é sobre alguma ciencia. Bem, é como eu disse acima, não sei se é bom ou ruim, se é mito ou verdade... o que sei é que está funcionando e não to perdendo tanta força, pelo contrário, estou até menos cansado!
Creio que somente a perda de peso possa estar ajudando por si só, e mesmo que o lance do Gluten seja meio que "placebo", ok, se tá funcionando vou continuar até atingir o meu objetivo.
Sobre os livros, vou procurar... deve ser bem interessante!
Abraço!!
PS: Com gluten ou sem gluten, com a cerveja eu não paro.... NUNCA!!!
Não disse que essas coisas de nutrição dá o que falar?!?! hsausahsausahaush
É muito dificil achar um consenso quando o assunto é sobre alguma ciencia. Bem, é como eu disse acima, não sei se é bom ou ruim, se é mito ou verdade... o que sei é que está funcionando e não to perdendo tanta força, pelo contrário, estou até menos cansado!
Creio que somente a perda de peso possa estar ajudando por si só, e mesmo que o lance do Gluten seja meio que "placebo", ok, se tá funcionando vou continuar até atingir o meu objetivo.
Sobre os livros, vou procurar... deve ser bem interessante!
Abraço!!
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Re: Alimentação, disposição e fadiga.
Não acho que seja placebo, acho que toda dieta para emagrecer reduz o número de calorias, aí "quem vende" essas dietas fala, está vendo, era o glúten, era a gordura, era o carboidrato, era a carne...E no fim era só o balanço energético mesmo.
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Re: Alimentação, disposição e fadiga.
Eu mesmo já estou numa dieta vegana, balanceada e não emagrecí um grama. Agora se cortar carboidrato de forma radical, perco 1,2-1,5 kg por semana.
P.
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Re: Alimentação, disposição e fadiga.
É q Marino, balanço energético é um conceito que não é levado em consideração por mtas linhas de pensamento. Tanto que existem dietas que funcionam (de novo, para ALGUNS) que fodam-se as calorias... desde que elas não venham de alguns grupos alimentares. Elas se baseiam em conceitos hormonais que, na minha concepção, são bem interessantes mesmo. Nem tudo q vc ingere vc consegue metabolizar. Vc pode comer um alimento que potencialmente tenha 100 kcal, mas dependendo do seu estado hormonal, ou vc gasta essas 100 kcal ou gasta 70 e estoca 30, ou usa 70 e as 30 restantes vão (literalmente) merda abaixo... Enfim, esse tipo de raciocínio.Marcelo Marino wrote:Não acho que seja placebo, acho que toda dieta para emagrecer reduz o número de calorias, aí "quem vende" essas dietas fala, está vendo, era o glúten, era a gordura, era o carboidrato, era a carne...E no fim era só o balanço energético mesmo.
Eu mesmo perdi bastante peso com Low-carb/Paleo (q não leva em consideração as calorias), mas meu metabolismo arregou ao tranco do pedal.
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Re: Alimentação, disposição e fadiga.
A dieta pode não levar em conta, mas na prática como ficou o balanço? Precisa deixar um pouco de lado os conceitos e teorias e observar a prática.
De costume, a maior parte das calorias vem do carboidrato, se tirar, bingo! Fica difícil chegar naquela quantidade de calorias que estava acostumado para empatar o balanço de novo.
Ah, mas gordura tem bem mais calorias por grama que o carboidrato. Só que é mais difícil ingerir 100g de gordura do que 100g de carboidrato, então o total calórico vai ser menor, mesmo assim.
Todas essas dietas que excluem uma fonte são mais difíceis de manter ao longo de tempo por serem bem mais restritivas. Depois você vai voltar para a dieta normal e engordar tudo de novo. Sem falar na questão de saúde, mas isso é outro assunto que a gente já debateu bastante.
De costume, a maior parte das calorias vem do carboidrato, se tirar, bingo! Fica difícil chegar naquela quantidade de calorias que estava acostumado para empatar o balanço de novo.
Ah, mas gordura tem bem mais calorias por grama que o carboidrato. Só que é mais difícil ingerir 100g de gordura do que 100g de carboidrato, então o total calórico vai ser menor, mesmo assim.
Todas essas dietas que excluem uma fonte são mais difíceis de manter ao longo de tempo por serem bem mais restritivas. Depois você vai voltar para a dieta normal e engordar tudo de novo. Sem falar na questão de saúde, mas isso é outro assunto que a gente já debateu bastante.
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Re: Alimentação, disposição e fadiga.
Na prática balanço é coisa de termodinâmica e não de nutrição. O mais importante não são quantas calorias vc ingere e sim oq o seu organismo faz com elas.Marcelo Marino wrote:A dieta pode não levar em conta, mas na prática como ficou o balanço?
É esse tipo de coisa que elas, essas as dietas, levam em consideração. Se balanço energético fosse ubíquo, bastava consumir menos calorias e simplesmente vc perderia peso. Acontece que não é isso q vemos: vemos pessoas que comem pra caralho e não engordam e pessoas que comem porra nenhuma e engordam com facilidade.
A prática, a qual vc se apega tanto Marino, mostra que indivíduos diferentes ingerindo a mesma quantidade de calorias levam a efeitos de emagrecimento diferentes. Se vc pegar um mesmo indivíduo e disponibilizar 100 kcal proveniente de gordura e 100 kcal proveniente de carboidrato, dependendo do seu estado metabólico (em jejum, por exemplo) eles tem efeitos metabólicos bem diferentes.
Se vc pegar duas dietas idênticas em número de calorias, mas uma rica em gordura e outra rica em carboidratos, pode apostar que elas não terão o mesmo efeito no indivíduo. Tem vários estudos por aí com esse tipo de análise e com esse cuidado no delineamento experimental.Marcelo Marino wrote:De costume, a maior parte das calorias vem do carboidrato, se tirar, bingo! Fica difícil chegar naquela quantidade de calorias que estava acostumado para empatar o balanço de novo.
Ah, mas gordura tem bem mais calorias por grama que o carboidrato. Só que é mais difícil ingerir 100g de gordura do que 100g de carboidrato, então o total calórico vai ser menor, mesmo assim.
edit.: é claro que eu acho que uma ingestão menos de calorias tende a fazer o corpo a gastar mais reserva, mas essa prática tem uma limitação, pois o corpo se acostuma diminuindo o metabolismo. Portanto, oq eu quero levantar é que se deve considerar numa dieta não apenas a quantidade de calorias, mas tbm a origem orgânica destas.
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Re: Alimentação, disposição e fadiga.
Na verdade importa os dois, por isso se chama balanço.
De novo, se pegar o caso dos milaneses (entre outros, só para exemplificar, lá para mim é onde ficou mais evidente apenas), vai ver como os dois lados do balanço fazem parte da vida deles, inclusive pode descobrir como ter um metabolismo mais acelerado, sem fazer conta.
Eu entendo que se a ideia for emagrecer alguns quilos só, deixar o balanço energético favorável a perda de peso por si só já é suficiente. Se forem muitos quilos, aí é melhor observar o que cada fonte faz e ter uma dieta mais saudável também para otimizar o processo.
Os milaneses continuam magros (e o que é considerado magro lá é mais magro que o daqui) sem neurose, enquanto o paulistano cheio de neurose e dietas milagrosas continua gordo e comendo mal.
De novo, se pegar o caso dos milaneses (entre outros, só para exemplificar, lá para mim é onde ficou mais evidente apenas), vai ver como os dois lados do balanço fazem parte da vida deles, inclusive pode descobrir como ter um metabolismo mais acelerado, sem fazer conta.
Eu entendo que se a ideia for emagrecer alguns quilos só, deixar o balanço energético favorável a perda de peso por si só já é suficiente. Se forem muitos quilos, aí é melhor observar o que cada fonte faz e ter uma dieta mais saudável também para otimizar o processo.
Os milaneses continuam magros (e o que é considerado magro lá é mais magro que o daqui) sem neurose, enquanto o paulistano cheio de neurose e dietas milagrosas continua gordo e comendo mal.
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Re: Alimentação, disposição e fadiga.
Marcelo Marino wrote:Não acho que seja placebo, acho que toda dieta para emagrecer reduz o número de calorias, aí "quem vende" essas dietas fala, está vendo, era o glúten, era a gordura, era o carboidrato, era a carne...E no fim era só o balanço energético mesmo.
Como escrevi são essas duas coisa juntas. O cara se dedica a dieta e tem ganhos (perder ou ganhar, de pende do que quer) as vezes mesmo que seja algo radicalmente estupido.
Despresar os efeitos placebo e Nocebo é um erro. Não se trata de psicologia barata ou algo assim. Se vc sempre associou sua enxaqueca a glutamato monossódico, não vai adiantar provar que mesmo sendo o caso para algumas pessoas pode não ser o seu. Mesmo que o córtex esteja convencido de que não faz mal, o límbico não vai te deixar em paz e vc vai sofrer.
Re: Alimentação, disposição e fadiga.
Marcelo Marino wrote:Na verdade importa os dois, por isso se chama balanço.
De novo, se pegar o caso dos milaneses (entre outros, só para exemplificar, lá para mim é onde ficou mais evidente apenas), vai ver como os dois lados do balanço fazem parte da vida deles, inclusive pode descobrir como ter um metabolismo mais acelerado, sem fazer conta.
Eu entendo que se a ideia for emagrecer alguns quilos só, deixar o balanço energético favorável a perda de peso por si só já é suficiente. Se forem muitos quilos, aí é melhor observar o que cada fonte faz e ter uma dieta mais saudável também para otimizar o processo.
Os milaneses continuam magros (e o que é considerado magro lá é mais magro que o daqui) sem neurose, enquanto o paulistano cheio de neurose e dietas milagrosas continua gordo e comendo mal.
Verdade. E mesmo que concorde com o que diz o Bortoloto, esse exemplo milanês também funciona como exemplo de como a quantidade de calorias é tao importante quanto a qualidade.
Em Milao, na França, etc, na verdade as refeições são muito, mas muito, menores do que no Brasil ou nos EUA, por exemplo. A correlação é clara: come por gula como um animal (Brasiliero, gringo, mexicano) rsrsrs engorda. Como por prazer e com inteligência como os mediterrâneos fica fininho.
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Re: Alimentação, disposição e fadiga.
Ah.. vc usou um sentido conotativo pra balanço. Na termodinâmica (que a gente usa mto em metabolismo) esse conceito é uma convenção matemática bem simples. Entendi oq vc quis dizer.Marcelo Marino wrote:(...)por isso se chama balanço.
Eu acho que isso é a chave da discussão: esse caso ou aquele caso são exemplos, mas não regras. Os hábitos que funcionam nesses casos, funcionam para essas populações e talvez não funcione para outras. Não existe fórmula ideal pra todos no planeta. Nos comportamos de modo diferenciado à farmacos e doenças... pq não deveria ser assim para hábitos alimentares?Worf wrote:Verdade. E mesmo que concorde com o que diz o Bortoloto, esse exemplo milanês também funciona como exemplo de como a quantidade de calorias é tao importante quanto a qualidade.
Por isso qdo me perguntam oq eu acho sobre quais são os "melhores hábitos alimentares" a minha resposta sempre vai ser: depende.
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Re: Alimentação, disposição e fadiga.
Eu só não entendo como pode achar essa a hipótese mais provável? E pelo que parece até sem conhecer quais sejam esses hábitos.tbortolotto wrote: Os hábitos que funcionam nesses casos, funcionam para essas populações e talvez não funcione para outras. Não existe fórmula ideal pra todos no planeta.
Quer dizer na França, na Itália, um monte de gente tem "genética boa", aqui não, nos Eua pior ainda. Não parece fazer sentido.
Sei lá, parece conversa de gordo, tipo, sou gordo porque a genética não é boa, enquanto fica jogado no sofá comendo.
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Re: Alimentação, disposição e fadiga.
Eu penso o seguinte: algumas populações e etnias possuem características que as pré-dispõem para doenças metabólicas. Por exemplo: é conhecido que negros possuem mais propensão a diabetes que os brancos, pq geralmente os negros são mais insensíveis a insulina endógena. Só q o negro na África não é diabético enquanto o dos EUA é. A linha de raciocínio q sigo no momento é de que o negro, no caso, estaria na África cultivando os hábitos alimentares que os fazem ser sadios enquanto os que foram para os EUA fizeram o contrário e se acometeram dessas doenças metabólicas. O asiático come arroz em diversas refeições ao dia que é carbo puro e se vê mto pouco asiático obeso. Aposto que se pegasse um caucasiano e colocasse nessa dieta o efeito não seria saudável.Marcelo Marino wrote:Eu só não entendo como pode achar essa a hipótese mais provável? E pelo que parece até sem conhecer quais sejam esses hábitos.tbortolotto wrote: Os hábitos que funcionam nesses casos, funcionam para essas populações e talvez não funcione para outras. Não existe fórmula ideal pra todos no planeta.
Quer dizer na França, na Itália, um monte de gente tem "genética boa", aqui não, nos Eua pior ainda. Não parece fazer sentido.
Sei lá, parece conversa de gordo, tipo, sou gordo porque a genética não é boa, enquanto fica jogado no sofá comendo.
A questão não é arranjar desculpa. A questão é tentar entender pq uma certa dieta funciona bem pra uns e pra outros não. Eu que acreditava que 50 mil anos não seriam suficientes para selecionar essas adaptações e que todo mundo ainda devia comer oq o homem primitivo comia (conceito da Paleo). Mas a realidade é que nesse quesito parece que nos adaptamos a hábitos alimentares bem diferenciados.
Então eu acredito sim q alguns podem deixar de comer carne e passarem a viver melhor, enquanto outros comecem a comer carne e gordura na Low-carb e tenham incrementos significativos de saúde. O mesmo se aplica entre o uso de laticínios e alimentos com glúten.
Tem um estudo grande mostrando justamente que diferentes pessoas respondem metabolicamente diferente a porções e alimentos iguais (http://www.cell.com/cell/fulltext/S0092 ... %2901481-6" target="_blank). Até questões da microbiota intestinal influenciam nestas respostas! Recomendo a leitura.
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Re: Alimentação, disposição e fadiga.
A conversa começou justamente pelo fato de discutir se a dieta sem glúten (entre outras restritivas) fazia sentido ou não. E ai você me diz que está procurando entender por uma dieta funciona para uns e não para outros.
Eu tentei expor o meu lado aqui que isso de funciona a dieta sem glúten para um, para outro é a sem gordura, etc., pode não fazer muito sentido, já que os caras comem todo tipo porcaria (segundo as dietas milagrosas) e continuam magrinhos.
Aí a desculpa era a genética, que depois você se contradiz dizendo os africanos que foram para os EUA ficaram doentes e os que permaneceram na África não devido aos seus hábitos.
Bom, eu vou me manter aqui na simplicidade, coma pouco, mantenha-se ativo e crie condições para o seu metabolismo ser acelerado.
***No dia que você ver um asiático comendo um prato de 1kg de arroz com peixe você me conta.
Eu tentei expor o meu lado aqui que isso de funciona a dieta sem glúten para um, para outro é a sem gordura, etc., pode não fazer muito sentido, já que os caras comem todo tipo porcaria (segundo as dietas milagrosas) e continuam magrinhos.
Aí a desculpa era a genética, que depois você se contradiz dizendo os africanos que foram para os EUA ficaram doentes e os que permaneceram na África não devido aos seus hábitos.
Bom, eu vou me manter aqui na simplicidade, coma pouco, mantenha-se ativo e crie condições para o seu metabolismo ser acelerado.
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Re: Alimentação, disposição e fadiga.
E eu entrei na conversa pra dizer que na minha opinião essa dieta sem glúten pode funcionar pra uns e não pra outros.Marcelo Marino wrote:A conversa começou justamente pelo fato de discutir se a dieta sem glúten (entre outras restritivas) fazia sentido ou não. E ai você me diz que está procurando entender por uma dieta funciona para uns e não para outros.
Isso não é desculpa.. é uma hipótese. Eu disse q os africanos que possuem um determinado hábito alimentar ao migrarem para os EUA e mudarem seus hábitos aos que os caucasianos que, lá vivem e praticam, tiveram um aumento no índice de doenças metabólicas. Os negros são mais resistentes à insulina. Enquanto viviam na áfrica comendo menos e com menos disponibilidade de trigo, não tinham diabetes, mas indo para a terra do BigMac eu nem preciso dizer oq aconteceu.Aí a desculpa era a genética, que depois você se contradiz dizendo os africanos que foram para os EUA ficaram doentes e os que permaneceram na África não devido aos seus hábitos.
Não discordo da sua opinião Marino e acho que é a mais simples. Só acho que não existe fórmula mágica pra ngm. As vezes vc vai dizer pra alguém que o segredo é comer pouco e ser ativo e sempre vai vir alguém e dizer "Ahh mas eu como pra caralho e não faço nada e emagreço". E a real é que eu acredito que esse cara que faz isso e emagrece é selecionado para a alimentação que ele pratica. Se ele trocar de hábitos talvez o efeito se perca. Consegue me entender?
Então qdo q eu comecei com a discussão do glúten? Pq a moda é dizer q basta vc tirar o glúten da dieta e vc vai emagrecer. Como se fosse uma fórmula mágica q eu acho q não existe. Vai ter gente comendo gluten a vida toda e sendo magro e vai ter gente q ser tirar o gluten vai emagrecer.
Pra finalizar oq eu acho: dietas é como o uso de coroas ovais. Pra uns funciona outros não e isso é próprio do indivíduo e sua constituição.
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Re: Alimentação, disposição e fadiga.
Marcelo Marino wrote:Bom, eu vou me manter aqui na simplicidade, coma pouco, mantenha-se ativo e crie condições para o seu metabolismo ser acelerado.
Eu já vinha num processo de reeducação alimentar, comendo bem menos. De 95kg eu caí pra 92 em 3 ou 4 semanas mais ou menos; isso comendo de tudo e tomando uma cervejinha no final de semana, mas comendo com mais qualidade, em porções bem menores com mudança nos horários das refeições.
Até aqui, tudo certo, estava perdendo peso bem, mas sabia que ia começar a diminuir a velocidade dessa perda. O importante é que não tinha perdido massa muscular, nem disposição e continuava comendo as coisas que gosto.
O problema foi uma merda que deu na minha boca, o que era pra ser uma simples cárie ainda no começo, por causa de uma rachadura no dente que eu desconhecia virou uma Pulpite aguda que depois de tratada evoluiu para um Abcesso foda... parei de comer. Nos 4 primeiros dias, praticamente nada mesmo, e depois alguns caldos de vez em quando... nessa caí pros 88kg em 10 dias...
Dessa vez foi radical, perdi massa muscular e fiquei fraco demais, apesar dos 7kg a menos em relação aos 95 inciais, eu sofria para conseguir subir uma ladeirinha boba. O ponto positivo é que em duas semanas me alimentando já dentro daquela reeducação que vinha fazendo e treinando, recuperei praticamente toda a massa muscular, voltei a ter disposição e ganhei só um quilo. Hoje estou oscilando ali na casa dos 89kg.
Esse texto todo foi pra dizer que concordo com essa afirmação do Marino. É óbvio que há muita coisa a se considerar, como o Tiago vem falando, mas comer pouco e se exercitar está funcionando comigo. Claro que não funciona tanto quanto uma dieta mais restritiva feita por um nutricionista e tal funcionaria, mas é uma forma simples de manter um controle de peso satisfatório e comendo de tudo; bem mais agradável. Hoje, por exemplo, almocei arroz, feijão, costelinha de porco, batatas e couve; só não comi até passar mal e já tinha pedalado 50km
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Re: Alimentação, disposição e fadiga.
Mas é exatamente isso q eu to falando. Se vc percebe que pra vc isso tá funcionando... então é isso q vc deve seguir. Isso deve funcionar pra vc, pra mim talvez não funcione. Então oq eu defendo é q cada um avalie como o corpo reage a cada hábito e não escolher um "moda" e ir atrás. O Doido cortou o glúten e isso fez bem A ELE. Fulano tirou os laticínios e isso fez bem A ELE. Eu acredito mto nas individualidades.Magnus wrote:Esse texto todo foi pra dizer que concordo com essa afirmação do Marino. É óbvio que há muita coisa a se considerar, como o Tiago vem falando, mas comer pouco e se exercitar está funcionando comigo.
Eu comecei na Low-fat, me meti na Paleo, fui pra 6 refeições por dia, voltei pra 3x, fui pra lacto-vegetariana e hj voltei a "tudo, mas com mta moderação" haha. Eu gosto dessa lógica... testar e ver os efeitos. Oq importa é oq faz bem pra vc! E desde q vc não saia espalhando que descobriu o ovo de Colombo do emagrecimento, tá td ok pra mim hahaha... pq oq me incomoda são os descobridores de fórmulas mágicas* haha
*E eu já fui um desses
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Re: Alimentação, disposição e fadiga.
Concordo contigo, Tiago, em tudo. Acho apenas que comer pouco e se exercitar ajuda praticamente qualquer um, a não ser que o cara tenha um mega distúrbio, claro. Mas de forma geral funciona. É o que falei ali em cima, se eu tivesse ido num nutricionista e fizesse vários testes, talvez estivesse hoje com 80kg ao invés dos 89. Mas 89 ainda é melhor que 95, hehe....
Não é a forma mais eficiente, mas é uma maneira simples de se cortar alguns quilos e se esse corte for satisfatório, ótimo.
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Re: Alimentação, disposição e fadiga.
Esse se exercitar pode ser encarado de forma errada. Como as pessoas que depois do trabalho vão fazer meia hora de esteira e acham que isso é suficiente para emagrecer. Por se exercitar eu diria que é bem mais interessante se manter ativo durante todo o dia, para inclusive acelerar o metabolismo, se tiver algum esporte melhor ainda.
Sem dúvida que não é o jeito mais eficiente para perder peso (quanto mais precisa menos eficiente vai ser), mas para se manter no peso pode ser encarado como mais eficiente partindo do ponto de vista que é mais fácil de fazer durante toda a vida.
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Re: Alimentação, disposição e fadiga.
Marcelo Marino wrote:Esse se exercitar pode ser encarado de forma errada. Como as pessoas que depois do trabalho vão fazer meia hora de esteira e acham que isso é suficiente para emagrecer. Por se exercitar eu diria que é bem mais interessante se manter ativo durante todo o dia, para inclusive acelerar o metabolismo, se tiver algum esporte melhor ainda.
Sem dúvida que não é o jeito mais eficiente para perder peso (quanto mais precisa menos eficiente vai ser), mas para se manter no peso pode ser encarado como mais eficiente partindo do ponto de vista que é mais fácil de fazer durante toda a vida.
Mas aí o comer pouco também pode ser encarado da forma errada
Estou falando de exercício mesmo, como os 50 km que citei. E o comer pouco obviamente não é reduzir de 1,5 por refeição para 1kg...
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Re: Alimentação, disposição e fadiga.
É... isso é bem verdade Marino. Fora a exposição dos "atletas de final de semana". O cara passa a semana inteira no escritório e quer jogar q nem o Neymar no churrasco de domingo... aí é pedir pra morrer (literalmente).
Acho interessante comentar que alguns tipos de exercício (os intensos) permitem que esse metabolismo se eleve mesmo que o indivíduo esteja saindo "do repouso". Nesse artigo um grupo de indivíduos foi submetido após um dia de descanso (sem atividade física exagerada; vida comum) a um exercício de 45-min a 70% do VO2Max e seu gasto calórico foi monitorado por 24-h após o teste. Após o exercício o gasto calórico basal aumentou nas 14-h seguintes, incluindo o período de sono! Em suma: dependendo do exercício, mesmo 45 min podem dar uma "ativada" boa no metabolismo.
Recomendo a leitura e dá pra baixar o pdf de graça!
http://journals.lww.com/acsm-msse/pages ... e=abstract" target="_blank
Acho interessante comentar que alguns tipos de exercício (os intensos) permitem que esse metabolismo se eleve mesmo que o indivíduo esteja saindo "do repouso". Nesse artigo um grupo de indivíduos foi submetido após um dia de descanso (sem atividade física exagerada; vida comum) a um exercício de 45-min a 70% do VO2Max e seu gasto calórico foi monitorado por 24-h após o teste. Após o exercício o gasto calórico basal aumentou nas 14-h seguintes, incluindo o período de sono! Em suma: dependendo do exercício, mesmo 45 min podem dar uma "ativada" boa no metabolismo.
Recomendo a leitura e dá pra baixar o pdf de graça!
http://journals.lww.com/acsm-msse/pages ... e=abstract" target="_blank